O novo Caddy, o pequeno furgão da Volkswagen que oferece como sempre versões de carga e de passageiros, surge mais refinado sob o ponto de vista estético exterior, mas igualmente mais sofisticado no interior. A explicação tem a ver com o facto de recorrer à plataforma MQB do grupo alemão, o que lhe garante acesso directo a tudo o que mais recente existe na Volkswagen, das mecânicas aos ecrãs multimédia e painéis de instrumentos digitais, passando por sistemas de ajuda à condução.

Ainda que a versão baixo de gama continua a oferecer pára-choques em plástico cinzento, a realidade é que todos os outros níveis de equipamento surpreendem pela aparência aprimorada, dos faróis LED a uma frente praticamente sem grelha superior, como também acontece no mais recente dos Golf, que está igualmente montado na mais recente versão da MQB.

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A estética mais apurada da carroçaria faz baixar o Cx de 0,33 para 0,30, o que se deverá traduzir por mais velocidade máxima e menos consumo, além de provavelmente menos ruídos aerodinâmicos.

A versão mais simples montará o motor diesel TDI de 75 cv, podendo optar por outro similar a gasóleo capaz de fornecer 122 cv. E estes motores, à semelhança do que acontece com o Golf GTD, recorrem aos dois SCR, os catalisadores selectivos que, com ajuda de AdBlue, são mais eficientes a reduzir as emissões de NOx, assumindo-se como os melhores diesel do mercado, ao serem os únicos, de momento, com esta solução.

O novo Caddy vai também disponibilizar versões a gasolina, com a unidade TSI de 116 cv a ser a principal ferramenta de trabalho. A isto vai ser possível juntar o motor TGI, que na realidade é um bifuel, pois pode queimar gasolina ou gás natural, uma solução que reduz os custos e as emissões nocivas. Todas as unidades motrizes cumprem a norma Euro 6d, que apenas será obrigatória em 2021.

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