O Novo Banco deverá apresentar esta sexta-feira cerca de mil milhões em prejuízos anuais, um valor já indiciado pelo valor que já foi dito que seria pedido ao Fundo de Resolução. Mas a atividade recorrente está a ser lucrativa, noticia o Jornal Económico, com um resultado líquido positivo de cerca de 170 milhões de euros quando se exclui o efeito negativo das imparidades relacionadas com o “legado” que o banco ainda está a gerir e que vem dos tempos do Banco Espírito Santo (BES).

O valor total dos prejuízos não é uma surpresa, tendo em conta notícias que já foram publicadas nos últimos meses e, também, as declarações de Luís Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, na Assembleia da República esta quarta-feira. O recurso do Novo Banco ao mecanismo de capital contingente, que tem sido utilizado todos os anos tal como já previa o acordo de venda, rondará os 1.037 milhões de euros, o que já deixa antever a ordem de grandeza dos prejuízos que serão apresentados esta sexta-feira.

Contudo, tal como tem acontecido nos últimos anos, o presidente da comissão executiva, António Ramalho, vai apresentar os seus cálculos sobre os resultados do que se considera ser a atividade recorrente do banco, que exclui o fardo das imparidades sobre exposições antigas. Aí, adianta o Jornal Económico, o lucro deverá rondar os 170 milhões de euros. Já no ano passado, relativamente a 2018, o Novo Banco tinha indicado que havia um desempenho positivo de 77 milhões de euros.

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