Os cinco maiores bancos portugueses registaram um decréscimo de 990 trabalhadores e de 104 balcões no ano de 2019, com o BCP a ser o único a registar um aumento líquido de funcionários, mas a liderar fechos de agências.

Em 2019, no total, Caixa Geral de Depósitos (CGD), Santander Totta, BCP, BPI e Novo Banco terminaram o ano com 30.201 trabalhadores, menos 990 face aos 31.191 com que terminaram o ano de 2018.

Apenas o BCP não registou uma diminuição no número de trabalhadores em Portugal, tendo passado de 7.095 funcionários em 2018 para 7.204 em 2019, um aumento de 109 pessoas.

A CGD, banco público, liderou as perdas de trabalhadores, ao contar com menos 575 funcionários face a 2018, passando de 7.675 a 7.100.

O Santander Totta perdeu 249 trabalhadores em 2019 relativamente a 2018, passando de 6.437 para 6.188.

Já o BPI também contou com menos trabalhadores em 2019 (48), tendo passado de 4.888 no final de 2018 para 4.840 no final de 2019.

O Novo Banco, que na sexta-feira divulgou os seus resultados (prejuízo de 1.058,8 milhões de euros), também registou uma diminuição anual no número de trabalhadores, verificando-se uma descida dos 5.096 trabalhadores no final de 2018 para os 4.869 no mesmo período de 2019.

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Em termos de balcões, os cinco maiores bancos com sede em Portugal registaram uma descida de 104, já que passaram de 2.455 em 2018 para 2.351 em 2019.

A maior redução foi a do BCP, que na sua atividade em Portugal reduziu o seu número em 41, passando de 546 no final de 2018 para 505 no mesmo período de 2019.

Nas perdas a nível de agências segue-se o Santander, com menos 30, já que fechou 2019 com 505 quando no final de 2018 contava com 535.

O BPI perdeu 15 balcões em 2019 (redução de 421 em 2018 para 406 em 2019), mas o banco liderado por Pablo Forero assinala que fora deste número conta com “36 centros ‘premier’, um balcão móvel e 34 centros de empresas, o que perfaz um total de 477 unidades comerciais”.

O Novo Banco também perdeu 15 balcões, passando de 402 no final de 2018 para 387 em 2019.

A CGD, banco público, foi a instituição que registou menos quebras nos locais de atendimento aos clientes em 2019, passando de 551 pontos de contacto (agências, extensões e gabinetes de empresas) em 2018 para 548 em 2019, uma descida de três unidades.