A PSP retirou esta segunda-feira da frente da Assembleia da República, em Lisboa, os oito ativistas que esta manhã se acorrentaram às guaritas das sentinelas, num protesto pelos direitos dos animais.

Perto de duas horas depois de os ativistas terem chegado, cerca de 20 elementos da Unidade Especial de Polícia levaram os oito ativistas em braços para carrinhas celulares junto à entrada do parlamento, onde os jovens foram algemados e colocados. Segundo a PSP, quatro jovens vão ser levados para a esquadra da Lapa e outros quatro para Campo de Ourique.

Antes de serem retirados, o pessoal da Assembleia da República cortou as correntes com que os ativistas se tinham prendido às guaritas.

Um grupo de ativistas acorrentou-se esta segunda-feira frente à entrada principal da Assembleia da República (AR) num protesto que reclama mudanças na legislação para conceder direitos a todos os animais, sejam ou não de companhia.

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Os oito jovens ativistas chegaram frente ao parlamento por volta das 9h e dividiram-se em dois grupos de quatro que se sentaram na escadaria que dá acesso à porta principal da AR. Os manifestantes tinham ao pescoço correntes presas com cadeados e estavam sentados ao lado das guaritas onde normalmente a GNR tem as sentinelas à porta do parlamento. Ao fundo da escadaria principal, um grupo de outros ativistas entoou canções alusivas ao protesto promovido pela organização DXE (Direct Action international).

A Polícia de Segurança Pública (PSP) mantém os jovens sob vigilância com cerca de uma dezena de agentes que já os identificaram.

Entre as reivindicações deste grupo está o direito de os animais terem representação legal de, não serem propriedade, de não serem mortos, de terem direito a um “habitat” próprio e de serem resgatados.

Nas mãos, os manifestantes têm rosas vermelhas aludindo ao caso de uma galinha chamada Rose que foi resgatada nos Estados Unidos e se tornou um símbolo da luta pelos direitos dos animais.