A polícia sul-africana encontrou o corpo de uma luso-moçambicana raptada nos arredores da cidade de Nelspruit, junto à fronteira com Moçambique, disse esta segunda-feira à Lusa o cônsul-geral de Portugal em Joanesburgo.

Francisco Xavier de Meireles disse que tinha sido informado no sábado de manhã que a polícia sul-africana tinha encontrado o corpo nos arredores de Joanesburgo.

Segundo a informação avançada às autoridades consulares portuguesas, a polícia sul-africana encontrou o corpo da empresária Guitabali Samji, 52 anos, de nacionalidade portuguesa e moçambicana, na manhã de sábado, 29 fevereiro, às 7h30 (5h30 de Lisboa), junto a Witbank, a cerca de 140 quilómetros de Joanesburgo. O corpo foi encontrado junto do local onde os alegados raptores combinaram entregar a pessoa, na sexta-feira, depois de terem alertado de véspera a polícia sul-africana dizendo que se encontrava “muito doente”.

Na semana passada, os alegados raptores pediram mais um resgate, em montante não divulgado, referiu a mesma fonte, sem que o caso tenha chegado a um desfecho. Desconhece-se de momento a identidade dos raptores.

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A cidade de Witbank (atual Emalahleni) fica a 138 quilómetros de Joanesburgo e a pouco mais de 200 quilómetros da municipalidade de Nelspruit (atual Mbombela), junto à fronteira com Moçambique.

A empresária, que estava inscrita no consulado português em Maputo, desapareceu em 15 de outubro do ano passado, em Nelspruit, província de Mpumalanga, nordeste da África do Sul, onde tinha negócios.

O cônsul-geral de Portugal em Joanesburgo disse que o Estado português, através do consulado-geral fez diligências junto da polícia de investigação de raptos da África do Sul na tentativa de obter informações e sensibilizar para a urgência da situação.

O caso está em processo de investigação policial na África do Sul com conhecimento das representações diplomáticas e consulares de Portugal e Moçambique.