Os parceiros sociais e o Governo voltam esta quarta-feira a reunir-se na Concertação Social, em Lisboa, para continuarem a discutir o acordo de médio prazo sobre competitividade e rendimentos.

A reunião da Concertação Social desta tarde, que decorre no Conselho Económico e Social (CES), em Lisboa, é a quinta sobre o tema, tendo a discussão começado no final de novembro com o Governo a traçar como objetivo aumentos salariais no setor privado superiores à soma da inflação e da produtividade, apontando para 2,7% em 2020, 2,9% para 2021 e 2022 e 3,2% para 2023.

A maioria dos parceiros sociais – tanto sindicais como patronais – manifestou-se contra o referencial de aumentos indicado pelo Governo e o valor acabou por deixar de constar nos documentos seguintes do executivo.

O documento apresentado pelo Governo na última reunião, no dia 12 de fevereiro, voltou a merecer as críticas dos parceiros, que consideraram-no genérico, sem medidas concretas.

As reuniões sobre o acordo de médio prazo realizam-se de 15 em 15 dias na Concertação Social, com o Governo a esperar concluir o acordo ainda no primeiro trimestre do ano.

Em causa estão 11 pontos para discussão, entre os quais a valorização dos salários e dos jovens qualificados, os rendimentos não salariais, a formação profissional e a qualificação, a fiscalidade e o financiamento, a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional, a coesão territorial, a simplificação administrativa e a demografia.

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