Os motores eléctricos são mais simples, mais pequenos e mais baratos, pelo que alguém com alguns conhecimentos sobre o tema consegue substituir uma unidade de uma bicicleta por outra mais potente. A operação pode visar pretender circular a um ritmo mais vivo, ou pura e simplesmente compensar o peso mais generoso do ciclista, mas nem todos os países vêem com bons olhos estas operações de bricolage.

Os franceses aprovaram a lei L317-1, destinada punir quem “vitamine” a sua bicicleta eléctrica. A multa é de 30.000€, valor que não só supera o preço da bicicleta, como desincentivará qualquer um a transgredir. Como se isso não bastasse, a legislação prevê ainda um ano de prisão.

Mas as autoridades francesas não se deram como satisfeitas com os 30.000€ e o ano de prisão para o utilizador da bicicleta “kitada”. Previram ainda que o ciclista, caso tenha carta de condução, pode ficar inibido de conduzir durante um período de até três anos. E também a empresa ou a pessoa que participe activamente na transformação da bicicleta a bateria é “convidada” a reforçar os cofres do Estado com 30.000€, além de se candidatar a passar dois anos na prisão local.

O limite de velocidade para as e-bike em França é de 25 km/h, ainda que exista uma classe especial em que estes veículos podem chegar aos 45 km/h. Queixam-se os ciclistas destes veículos a pedal com apoio eléctrico que a 25 km/h são sistematicamente ultrapassados pelos outros ciclistas sem motor eléctrico a ajudar, que não têm de respeitar qualquer limite de velocidade.

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