O Tribunal da Relação de Évora ordenou ao Tribunal de Ponte de Sôr, onde as agressões a Rúben Cavaco ocorreram, no verão de 2016, a reabertura do processo contra Haider e Riddah Ali, filhos do então embaixador do Iraque em Portugal, mas até agora foi impossível notificar os dois homens, agora com 21 anos.

De acordo com o Correio da Manhã deste domingo, tanto as autoridades iraquianas como a Interpol recusam notificar os filhos do ex-embaixador do Iraque, acusados de tentativa de homicídio, mas protegidos pela imunidade diplomática conferida ao pai, Saad Mohammed Aliois.

Para a Justiça iraquiana o caso estará mesmo “encerrado”, firmado que foi o acordo extrajudicial por ambas as famílias e efetuado o pagamento de 52 mil euros à de Rúben Cavaco. Em resposta a uma carta rogatória enviada pela Justiça portuguesa, em fevereiro de 2019, as autoridades iraquianas já tinham tentado encerrar o assunto: “O caso foi resolvido com a parte portuguesa no processo no Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal, tendo tal resolução sido reconhecida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros em Portugal e pelo advogado da parte contrária. O processo foi arquivado em Portugal”.

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