No segundo mês de 2020, em que a venda total de veículos novos caiu 7%, face a Fevereiro de 2019, os modelos que recorrem de alguma forma à bateria e a motores eléctricos viram a procura aumentar 80%, impulsionando as vendas das 75.400 unidades de 2019 para 135.500 em 2020. Este crescimento dos eléctricos e electrificados, no meio da queda generalizada das vendas, fez com que o consumo de veículos com motor a gasolina caísse de 58% para 54% e dos diesel de 34% para 31%, favorecendo os modelos com bateria que, assim, aumentaram o seu share de 6,6% para uns bem mais expressivos 13%.

Os mercados que suportaram de forma mais evidente o incremento de 92% nas vendas dos automóveis eléctricos foram o alemão e o francês, com o modelo que liderou a procura a ser de longe o Renault Zoe, tendo comercializado 6391 unidades, à frente do VW e-Golf (3695), Tesla Model 3 (3481), Peugeot e-208 (3463) e Nissan Leaf (2416).

No ranking sobressai pela positiva o e-Golf, que continua com um bom volume de vendas, apesar de ser o mais antigo e o único entre os mais vendidos que deriva de uma versão com motores de combustão. Pela negativa surge o Leaf, tradicionalmente um dos líderes do segmento e que hoje já conta com duas versões com diferentes níveis de autonomia e de potência, mas não consegue materializar estes argumentos em vendas.

Entre os híbridos plug-in (PHEV), cujo aumento foi de 153% face a Fevereiro de 2019, o Mitsubishi Outlander continua a bater a concorrência, tendo transaccionado em Fevereiro 2483 veículos, à frente do Kia Niro (1749), Volvo XC60 (1598), BMW Série 3 (1513) e Volvo V60 (1453).

Já os híbridos continuam a ser um feudo da Toyota, que a marca propõe como alternativa aos motores diesel. O Corolla é o mais vendido, com 10.484 unidades, liderando este tipo de motorização com folgada margem sobre o Toyota C-HR (7721), Toyota Yaris (6616) e o Toyota RAV4 (4945). O Suzuki Swift fecha o top 5 com 2775 veículos.

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