No mesmo dia em que partilhou uma fotografia nas redes sociais deitado na areia, depois de um jogo de vólei com amigos, e despertou a ira dos internautas, que não lhe perdoaram o desprezo pelas medidas de isolamento ou sequer ditanciamento social, Neymar redimiu-se ao tornar público o seu apoio a uma campanha organizada pelo apresentador brasileiro Luciano Huck para ajudar os moradores das favelas de São Paulo a enfrentar a presente pandemia.

“Juntos queremos incentivar a cultura de doação. Que as pessoas pensem mais no próximo, em especial, em um momento de tanta angústia, incertezas e sofrimento. Não estamos captando recursos, estamos doando recursos próprios, e mobilizando amigos e familiares. Se quiser e puder, façam o mesmo”, escreveu o apresentador na publicação que partilhou esta sexta-feira nas redes sociais.

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Para além do futebolista brasileiro, que alinha nos franceses do Paris Saint-Germain, juntaram-se à iniciativa o surfista Gabriel Medina e o jogador da seleção brasileira de voleibol Bruninho.

“A solidariedade deve ser mais contagiosa que o vírus”, diz Neymar no vídeo agora publicado nas redes sociais, explicando que a campanha que pretende ajudar as pessoas com bens alimentares e produtos de higiene.

Diversas associações e personalidades organizaram-se para impedir uma “crise humanitária” nas comunidades mais vulneráveis do estado de São Paulo, numa altura em que existem cada vez mais casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus no Brasil.

São Paulo é a zona mais afetada, com 68 das 92 vítimas mortais no país, e 1.223 dos quase 3.500 casos confirmados.