Nunca tantas pessoas tinham recuperado da doença em 24 horas — estas são as boas notícias que a imprensa italiana faz questão de frisar no dia em que o país ultrapassa a marca dos 100 mil infetados (números acumulados). Para além disso, contou-se o menor número de novas infeções desde o pico de 21 de março.
No total, foram 1.590 pacientes que em Itália deixaram de estar infetados com o SARS-CoV-2. Por outro lado, apesar de os números de novas mortes (mais 812 do que na véspera) e de novos contágios continuarem altos (mais 4.050), a tendência começa a ser de descida, levando a crer que o pico da pandemia aconteceu na passada semana — tal como a OMS tinha arriscado dizer.
Números globais, o mais recente balanço da Proteção Civil aponta para um número acumulado de 101.739 casos positivos e de 11.591 vítimas mortais. Para além disso, Itália tem 75.528 casos ativos (3.981 em estado grave) e 14.620 doentes recuperados.
Apesar dos números impressionantes, Itália continua a descer em relação ao pico atingido a 21 de março, data em que registaram 6.557 novas infeções. Essa marca não voltou a ser ultrapassada, e nove dias depois, apesar de a queda não ser constante e ter havido altos e baixos, o número de novos casos positivos é de 4.050 (na véspera tinham sido 5.217), o mais baixo desde a data que cada vez mais é vista como o pico da pandemia em Itália.
De 21 de março para cá, o valor mais baixo de novos casos tinha acontecido na segunda-feira 23 de março, com registo de 4.789 novos casos positivos.
[Novos casos diários em Itália até 29 de março, segundo o site World Meter]
No que toca a mortes, a tendência de queda ainda não é tão evidente e no mais recente balanço da Proteção Civil, há até um ligeiro aumento em relação aos números da véspera: contaram-se mais 812 óbitos, quando na véspera tinham sido registados 756.
O pico de mortes foi a 27 de março, com 919 óbitos registados.
[Novos óbitos diários em Itália até 29 de março, segundo o site World Meter]
