O Banco de Moçambique decretou uma redução de encargos e comissões em transações eletrónicas na banca comercial e nas aplicações de moeda eletrónica para mitigar os efeitos negativos da Covid-19, anunciou em comunicado.

Os bancos comerciais deixam de cobrar “encargos e comissões para as transações efetuadas através de canais digitais até ao limite diário de cinco mil meticais (67 euros), para clientes singulares”, lê-se na nota do Banco de Moçambique. O comunicado, que fala de “medidas extraordinárias”, refere que a exceção é o levantamento em caixas automáticas. O documento acrescenta que são cortadas para metade as comissões e os encargos nas transferências entre bancos e instituições de moeda eletrónica, para clientes singulares.

As aplicações de moeda eletrónica – geridas a partir do telemóvel a cujo número estão associadas – deixam de cobrar encargos e comissões nas transferências de cliente para cliente até ao limite diário de mil meticais (13 euros). O limite por cada transação duplica para 50 mil meticais (676 euros), assim como o total diário para 250 mil meticais (3400 euros).

O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, declarou na segunda-feira o estado de emergência no país durante o mês de abril, impondo limitações na circulação interna e nas entradas pelas fronteiras, entre outras medidas de prevenção da pandemia provocada pelo novo coronavírus.

Moçambique mantém um total de oito casos confirmados registados oficialmente desde o início da pandemia, seis importados e dois por transmissão local, sem mortes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil e pelo menos 148.500 são consideradas curadas.

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