O plantel principal do Benfica iniciou, na terça-feira, um período de férias, uma vez que “o estado emocional dos jogadores estava alterado” devido ao isolamento originado pela pandemia de Covid-19, informaram esta quarta-feira os campeões nacionais de futebol.

O Benfica fez um diagnóstico e concluiu que o estado emocional dos jogadores estava alterado, sendo benéfico proceder-se a esta alteração na programação da época”, revelaram as “águias” através do site oficial.

Sem jogarem ou sequer treinarem no relvado há praticamente um mês, os atletas “encarnados” têm executado diariamente, em casa, os planos delineados pela equipa técnica comandada por Bruno Lage. Contudo, enquanto durar este período de férias, os jogadores “vão continuar a treinar”, revelou o clube da Luz, mas “sem a rigidez dos planos executados nas últimas semanas”, limitando-se a cumprir “as instruções normais para qualquer período de férias”.

O médio alemão Julian Weigl e o lateral espanhol Alex Grimaldo foram autorizados a viajar para os respetivos países para resolverem questões pessoais, enquanto os restantes jogadores se vão manter em Portugal.

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Os campeões nacionais realizaram o último jogo em 7 de março, diante do Vitória de Setúbal (1-1), sendo que, pouco depois, as competições foram suspensas por tempo indeterminado, devido à propagação do novo coronavírus.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 1,4 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 82 mil. Dos casos de infeção, cerca de 260 mil são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia. O continente europeu é, neste momento, o mais atingido, com mais de 750 mil infetados e mais de 58 mil mortos.

Em Portugal, que está em estado de emergência desde as 0h de 19 de março e até às 23h59 de 17 de abril, registaram-se 380 mortes (mais 35 do que na véspera) e 13.141 casos de infeções confirmadas (mais 699), segundo o balanço feito esta quarta-feira pela Direção-Geral da Saúde.