O Sevilha, da Liga espanhola de futebol, avançou para um ERTE (Expediente de regulação temporária de emprego) junto do estado espanhol, informando ter um princípio de acordo com o plantel, indicou o clube em comunicado.

 A suspensão por tempo indeterminado da liga e das competições europeias afetaram substancialmente a atividade do clube, razão pela qual a administração (…) decidiu apresentar um ERTE. Foi alcançado um princípio de acordo com o plantel principal e equipa técnica, que se finalizará nos próximos dias”, diz a nota.

O clube, do internacional português Rony Lopes justifica que a ida para ‘lay-off’ [ERTE] é inevitável num dos momentos mais “complicados” em 130 anos de história.

“Uma situação nunca antes vivida, que requer o esforço, sacrifício e compromisso de todos“, adianta o clube andaluz.

A medida abrangerá 254 funcionários da estrutura desportiva e 106 da não desportiva, e nas equipas profissionais e corpos técnicos os cortes atingirão mais de dois terços do valor do salário.

“No que diz respeito às equipas profissionais, o ERTE implicará uma redução de 70% em treinadores e jogadores, tanto nas primeiras equipas masculinas e femininas, como em jogadores e técnicos da formação”, adianta o clube.

Em Espanha, com as competições paralisadas, tal como em quase todos os países, devido à pandemia da Covid-19, além do Sevilha, também o FC Barcelona, Bétis, Atlético de Madrid, Osasuna ou Saragoça recorreram já ao mecanismo legal de regulação temporária de emprego.

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