É, dentro do país com mais casos confirmados em todo o mundo, ultrapassada que foi esta sexta-feira a fasquia do meio milhão de infetados, a cidade mais devastada pelo novo coronavírus.

Desde o início da pandemia, só em Nova Iorque, já morreram 5.820 pessoas. As morgues estão lotadas e os corpos não reclamados começaram a ser sepultados, às dezenas de cada vez e sem esperar pela passagem dos 30 dias da praxe, em valas comuns abertas no cemitério da vizinha ilha de Hart.

Na cidade que já não dormia, os silvos das sirenes que assinalam a passagem das ambulâncias é (ainda mais) constante — mas pelo menos às 19h, todos os dias, esse ruído está a ser combatido com palmas pelos nova-iorquinos isolados em casa, como antes já fizeram os habitantes de Wuhan, Madrid ou Lisboa (mas às 22h).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Por vezes, os aplausos de apoio aos profissionais de saúde, que combatem o novo coronavírus, são acompanhados do hino New York, New York, que Frank Sinatra popularizou.