É, dentro do país com mais casos confirmados em todo o mundo, ultrapassada que foi esta sexta-feira a fasquia do meio milhão de infetados, a cidade mais devastada pelo novo coronavírus.
Desde o início da pandemia, só em Nova Iorque, já morreram 5.820 pessoas. As morgues estão lotadas e os corpos não reclamados começaram a ser sepultados, às dezenas de cada vez e sem esperar pela passagem dos 30 dias da praxe, em valas comuns abertas no cemitério da vizinha ilha de Hart.
This actually goes from 6:58-7:04 every night because New Yorkers don’t half-ass anything. #ClapBecauseWeCare pic.twitter.com/0FBplfTyQA
— Jennifer Mudge (@JenniferMudge) April 5, 2020
Na cidade que já não dormia, os silvos das sirenes que assinalam a passagem das ambulâncias é (ainda mais) constante — mas pelo menos às 19h, todos os dias, esse ruído está a ser combatido com palmas pelos nova-iorquinos isolados em casa, como antes já fizeram os habitantes de Wuhan, Madrid ou Lisboa (mas às 22h).
NYC puts the Epic in Epicenter????#StayHome #ClapBecauseWeCare pic.twitter.com/dyJd040hHU
— John Splithoff (@JohnSplithoff) April 2, 2020
Por vezes, os aplausos de apoio aos profissionais de saúde, que combatem o novo coronavírus, são acompanhados do hino New York, New York, que Frank Sinatra popularizou.
New addition to the 7 pm cheer on the LES: “New York, New York” pic.twitter.com/KmNO8pja6H
— cganz (@mehpatrol) March 31, 2020