O número de mortes diárias registadas em Itália não era tão baixo desde 19 de março. Segundo a proteção civil italiana, nas últimas 24 horas, registaram-se 431 óbitos com o novo coronavírus, uma descida em termos diários face às 619 mortes registadas no sábado. É o valor diário mais baixo desde 19 de março, há mais de três semanas, quando foram anunciadas 427 mortes diárias.

O número de novos casos de infeção também abrandou e os dados revelados no domingo mostram 4.092 novos casos de infeção, um abrandamento em relação a sábado, dia em que tinham sido diagnosticadas 4.694 pessoas. Ao todo, já morreram no país 19.899 pessoas, o segundo valor mais alto no mundo, apenas ultrapassado pelos Estados Unidos da América. Além disso, 156.363 cidadãos já foram diagnosticadas com o vírus, neste caso, o terceiro maior valor em todo o mundo (os EUA vêm em primeiro lugar, seguidos de Espanha). Destes, já recuperaram 34.211 pessoas, mais 1.787 do que no dia anterior. Neste momento, 102.253 cidadãos ainda estão infetados.

Itália tem ainda outra boa notícia: há agora menos 38 pessoas nos cuidados intensivos. De 3.381 no sábado, o número passou para 3.343 no domingo — é o nono dia de queda consecutiva.

Com 4.694 novos casos e 619 mortes num dia, a curva de Itália volta a subir

A curva de infeções tem começado a aplanar na última semana (embora de sexta para sábado, tenha subido ligeiramente). Massimo Galli, diretor do departamento de doenças infecciosas no Sacco Hospital, em Milão, disse numa entrevista à televisão italiana Sky TG24 que “a siuação está a melhorar porque menos pessoas estão a precisar de uma cama nos cuidados intensivos”. De acordo com o responsável, a melhoria deve-se às medidas de restrição implementadas no país, como o encerramento de várias atividades e serviços públicos.

Na sexta-feira, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou que iria prolongar o confinamento obrigatório até 3 de março, apesar da pressão da oposição política e de vários empresários.

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