Os Açores receberam esta segunda-feira uma primeira remessa de material médico encomendado à China, estipulando o executivo a chegada de mais material daquele país dentro de uma semana, num investimento total de 9,3 milhões de euros.

“Temos todo o material necessário para que os nossos profissionais, sejam de saúde ou outro tipo, possam trabalhar com a máxima segurança”, afiançou a secretária regional com a tutela da Saúde, Teresa Luciano.

A governante falava aos jornalistas em Ponta Delgada, num armazém onde, minutos depois, seria descarregado o material encomendado e que chegou à região através de um voo da Azores Airlines.

A próxima remessa de material chegará “no máximo de oito dias” e virá num avião fretado para o efeito, de maior dimensão, porque com a mesma aeronave esta segunda-feira utilizada seriam precisas quatro viagens para trazer tudo.

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Entre os equipamentos encomendados constam, diz o Governo dos Açores, perto de um milhão de máscaras cirúrgicas, outras tantas máscaras FFP2 e 60 mil fatos de proteção individual, entre outros.

“Este trabalho é conjunto do Governo Regional com todas as entidades envolvidas que nos apresentaram as suas necessidades”, declarou Teresa Luciano.

O material, acrescentou, garante stock para, “à vontade”, quatro, cinco meses, ou mais, consoante o avançar ou não da pandemia.

Até ao momento, já foi detetado na região um total de 100 casos positivos de covid-19, verificando-se cinco recuperados, quatro óbitos e 91 casos ativos para infeção pelo novo coronavírus.

Os casos ativos dividem-se entre as ilhas de São Miguel (58), Terceira (sete), Graciosa (quatro), São Jorge (sete), Pico (dez) e Faial (cinco).

Em Portugal, segundo o balanço feito esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde, registam-se 535 mortos, mais 31 do que no domingo (+6,2%), e 16.934 casos de infeção confirmados, o que representa um aumento de 349 (+2,1%).

Dos infetados, 1.187 estão internados, 188 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 277 doentes que já recuperaram.