A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinta Ardern, anunciou esta quarta-feira que o seu salário será cortado em 20% nos próximos seis meses. A medida, que foi tomada no contexto da crise económica provocada pela pandemia da Covid-19, também foi alargada a todos os ministros e aos diretores dos organismos públicos.

“Sinto dolorosamente a luta que muitos neozelandeses enfrentam, tal com sentem as pessoas com quem trabalho diariamente”, disse a primeira-ministra. “É uma questão de liderança”, disse. “Se podia haver alguma ocasião para encurtar as diferenças entre diferentes grupos na Nova Zelândia, então é esta”, disse, sublinhando que os funcionários públicos, onde se incluem os que estão diretamente envolvidos no combate à Covid-19, não serão alvo de cortes nos seus salários.

De acordo com as contas do New Zealand Herald, Jacinta Ardern tem um salário anual de 459.739 dólares neozelandeses, o que equivale a 252.258 euros. Agora, ao aceitar um corte de 20% nos próximo seis meses, abrirá mão de 45.573 dólares neozelandeses (24.994 euros), o que reduzirá o seu salário total ao final do ano a 414.166 dólares neozelandeses (227.194 euros).

O líder do maior partido da oposição, Simon Bridges, aderiu voluntariamente ao mesmo tipo de corte.

A Nova Zelândia conta, até agora, com 1.401 casos de Covid-19 e 9 mortes.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR