O Grande Prémio da Bélgica de Fórmula 1, previsto para 30 de agosto, está em risco depois de o governo belga ter proibido ajuntamentos de pessoas até 31 de agosto.

Todos os cenários, desde o adiamento, passando pelas portas fechadas, e até o cancelamento, estão, neste momento, em cima da mesa”, confirmou Vanessa Maes, diretora geral da Spa Grand Prix, à agência de notícias belga. “A prioridade continua a ser a saúde dos belgas e dos espetadores que vierem a Spa-Francorchamps”, sublinhou aquela responsável.

Tendo em conta que a Bélgica tem uma das mais elevadas taxas de mortalidade devido à Covid-19, com 370 mortes por milhão de habitante (apenas atrás de Espanha, que regista 390 mortes por cada milhão de habitantes), o governo proibiu ajuntamentos lúdicos ou desportivos pelo menos até 31 de agosto, um dia depois da data prevista para a realização da corrida.

A solução da prova decorrer à porta fechada, contudo, também parece pouco viável, segundo a imprensa belga, uma vez que o principal financiador do evento, o governo da região da Valónia, recusa avançar com o dinheiro nessas condições.

Na mesma situação está o GP de França, marcado para 28 de junho, pois o governo gaulês proibiu concentrações até ao mês de julho.

Entretanto, a venda de bilhetes para o GP da Bélgica foi já cancelada na quarta-feira à noite, depois de já terem sido vendidos mais de 165 mil ingressos para um dos mais míticos Grandes Prémios do calendário mundial. Os espetadores que o desejem podem manter o bilhete e usá-lo no próximo ano ou ser totalmente reembolsados.

Até ao momento já foram canceladas ou adiadas nove das 22 corridas da temporada devido à pandemia da Covid-19.

A nível global, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 133 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 436 mil doentes foram considerados curados.

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