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  • Trump diz que é a China que lidera número de mortes por Covid-19

    O presidente norte-americano não perdeu mais uma oportunidade para apontar o dedo à China, depois de as autoridades de Pequim terem revisto o número de mortes em Wuhan (com um acréscimo de 50%). Questionado no briefing diário na Casa Branca se lhe pareciam fiáveis esses novos números, Donald Trump respondeu de imediato que é a China que lidera o número de mortes no mundo e não os EUA.

    “Nós não temos o maior número de mortes. O maior número tem de estar na China. É um país gigantesco, teve sérias dificuldades com isto e tem de ter o maior número”, disse Trump, que sinalizou que a revisão teve lugar “apenas em Wuhan”.

    Neste momento, os EUA têm registadas 36.721 mortes, de acordo com o Instituto Johns Hopkins, já com grande distância de Itália (22.745). Seguem-se Espanha, França, Reino Unido, Bélgica e Irão e só depois a China, com 4.632 mortes.

    Sobre o boato de que o novo coronavírus terá saído, de forma negligente, de um laboratório chinês — que Pequim já rejeitou —, o presidente norte-americano repetiu que os EUA estão a “a olhar para isso”.

    “Parece fazer sentido”, disse Trump, que estranha falar-se de morcegos como a origem do problema, porque “estão a 4 mil milhas [6.437 km] de distância” de Wuhan. “Há muitas coisas estranhas a passar-se, mas há muitas investigações a decorrer e vamos descobrir”.

    “O que eu posso dizer é que [o vírus] veio da China. E 184 países estão neste momento a sofrer por causa disso. E é muito mau, não é? Porque podia ter sido resolvido muito facilmente quando estava a começar”, rematou Trump.

  • Salvador Malheiro: "Vamos ter de viver com o vírus em Ovar"

    Levantada a cerca sanitária em Ovar, imposta a 17 de Março, a cidade fica agora com as mesmas restrições do resto do país. Salvador Malheiro, presidente da Câmara, falou aos jornalistas depois das 00h00 (hora em que terminavam as restrições) e admitiu que “as medidas musculadas foram decisivas para controlar esta pandemia cá dentro”. Agora, com as barreiras físicas retiradas, o autarca deixa um aviso: “Vamos ter de viver com o vírus em Ovar”.

    Trinta dias depois de ter sido o decretado o estado de calamidade, o autarca confessou sentir-se “aliviado e satisfeito” com a decisão tomada pelas autoridades esta sexta-feira, mas também com enorme sentido de “responsabilidade”. Isto porque, frisa Salvador Malheiro, é preciso que todos os munícipes continuem a ter um “comportamento exemplar, a cumprir as regras e a evitar o contágio de todas as formas possíveis”, para não deitar por terra todo o “trabalho meritório”. O objetivo de Malheiro é conseguir uma “convivência natural com este vírus”, assegurando à população que a “situação está controlada mas não está resolvida”.

  • "Somos os reis dos ventiladores" diz Trump

    Depois da polémica em torno da capacidade dos Estados Unidos no que diz respeito à capacidade dos hospitais americanos, Trump disse que os EUA são agora “os reis dos ventiladores”.

    “Somos os reis dos ventiladores. Temos milhares de ventiladores em construção. Claro que nós não precisamos deles, mas estaremos pronto um stock para os enviar para os vários Estados se houver necessidade”, disse o presidente americano.

    Trump disse que vai ajudar o México e outros países fornecendo-lhes ventiladores. “Gerimos esta situação incrivelmente bem. Espero que as pessoas percebam: “O que fizemos com os ventiladores é fantástico”.

  • Mais de 3 mil mortes nos EUA nas últimas 24 horas

    Os EUA tiveram esta sexta-feira pelo menos 3.453 mortes e 21 mil novos casos, segundo a contagem do Instituto Johns Hopkins, citada pela CNN.

    Desde que o novo coronavírus chegou aos EUA, já foram infetadas mais de 690 mil pessoas, das quais resultaram até aqui 36.721 mortes.

  • Trump anuncia plano de apoio aos agricultores de 19 mil milhões de dólares

    O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou hoje um programa de 19 mil milhões de dólares em apoios aos agricultores e produtores de gado americanos. O anúncio foi feito no habitual briefing diário na Casa Branca.

    “Vamos pôr em marcha um programa de ajuda de 19 mil milhões de dólares para os nossos maravilhosos agricultores para que possam enfrentar as repercussões da pandemia mundial”, disse Trump. Esta ajuda junta-se a outra, anterior, de 28 mil milhões de dólares que Trump já tinha mobilizado para minimizar o impacto da imposição de tarifas às importações ordenada pela atual administração.

    “São pessoas fantásticas. Nunca se queixam, nunca. Apenas fazem o que têm a fazer”, disse Trump sobre os agricultores e rancheiros norte-americanos, uma classe que tem apoiado o atual presidente americano.

    O secretário da agricultura americano, Sonny Perdue, precisou que 16 mil milhões serão distribuídos diretamente aos agricultores e os restantes 3 mil milhões vão servir para comprar aos produtores americanos produtos alimentares – lacticínios, carne e outros bens alimentares – que posteriormente serão distribuídos pelos mais necessitados.

  • Premier League pode recomeçar em meados de junho no 'melhor cenário'

    Os clubes da Premier League inglesa discutiram, esta sexta-feira, a possibilidade de recomeçar a temporada no fim-de-semana de 13 e 14 de junho no melhor cenário, isto depois da UEFA ter informado as federações nacionais de que pretendia dar por terminadas as competições internas até ao dia 31 de julho, permitindo assim deixar o mês de agosto livre para a final da Liga dos Campeões e da Liga Europa.

    O desejo da UEFA é que a Liga dos Campeões e a Liga Europa recomecem na semana de 3 de agosto, e que os jogos se desenrolem de forma mais célere durante todo esse mês, o que permitiria agendar a final da Liga dos Campeões para sábado, 29 de agosto, e a Liga Europa alguns dias antes.

    Nesse sentido, os clubes ingleses começariam uma nova pré-temporada entre os dias 10 e 14 de maio, o que permitiria aos jogadores recuperar a forma física num espaço de quatro semanas.

    Em todo o caso, esta possibilidade está sempre dependente da autorização das autoridades de saúde inglesas quanto ao possível regresso do campeonato. O futebol está parado, praticamente em todo o mundo, devido à pandemia de Covid-19

  • Idosos retirados de lar ilegal em Famalicão recolocados após teste negativo

    Os idosos retirados na terça-feira de um lar ilegal em Famalicão acusaram todos negativo nos testes à Covid-19 e vão agora ser recolocados noutros lares da região. Após terem feito os testes, os idosos aguardaram pelos resultados no centro de acolhimento temporário instalado no Pavilhão Municipal das Lameiras.

    Idosos retirados de lar ilegal em Famalicão recolocados após teste negativo

  • Parlamento Europeu aprova mobilização de 3 mil milhões de euros para setor da saúde

    O Parlamento Europeu deu “luz verde” à mobilização de três mil milhões de euros para apoiar os sistemas de saúde europeus na compra e distribuição de equipamentos como máscaras e ventiladores.

    Parlamento Europeu aprova mobilização de 3 mil milhões de euros para setor da saúde

  • Bolsonaro defende reabertura de comércio e fronteiras

    O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, defendeu esta sexta-feira a reabertura do comércio e das fronteiras e reconheceu que corre o “risco” de ser responsabilizado caso a propagação do novo coronavírus piore.

    Bolsonaro defende reabertura de comércio e fronteiras

  • CP retoma segunda-feira as paragens nas estações de Ovar

    Os comboios da Linha do Norte voltam a ter paragem nas estações do concelho de Ovar na próxima segunda-feira, anunciou esta sexta-feira a CP – Comboios de Portugal, antecipando o levantamento do cerco sanitário instalado nesse concelho devido à Covid-19.

    CP retoma segunda-feira as paragens nas estações de Ovar

  • Itália deve aliviar confinamento com "grande cautela" e muitos testes

    Itália deverá iniciar o alívio do confinamento geral “com grande cautela” e com a realização contínua de testes para detetar qualquer sinal de aumento dos contágios pelo novo coronavírus, defendeu esta sexta-feira o Instituto Superior de Saúde italiano.

    Itália deve aliviar confinamento com “grande cautela” e muitos testes

  • Número de empresas com trabalhadores em lay-off aumentou para 82.230

    O número de empresas que aderiu ao lay-off simplificado atingiu, esta sexta-feira, as 82.230, um aumento de mais de três mil face a quinta-feira, correspondendo a um universo de um milhão e 53 mil trabalhadores. Alojamento, restauração e comércio são os setores mais afetados.

    Número de empresas com trabalhadores em lay-off aumentou para 82.230

  • Câmara de Cascais proíbe comemorações públicas no 25 de abril

    O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreira, publicou um post no Facebook, esta sexta-feira, a deixar bem claro que “não vai permitir” as habituais comemorações do 25 de Abril, do 1º de Maio e do 10 Junho em Cascais. “Quem quiser comemorar, comemora em casa”, sugere ainda Carlos Carreira, que admite já as ter cancelado há uns dias.

    Face às restrições impostas para combater a propagação da Covid-19, o autarca assume que manter as celebrações a nível nacional é um “enorme erro que rasga o consenso e a confiança que tem presidido ao combate a esta pandemia”.

    Câmara de Cascais: autarca proíbe celebrações do 25 de Abril e 1º Maio por as considerar um “enorme erro”

    O presidente de Cascais vais mais longe e considera uma “ofensa” a todos os que estão a passar este momento negro. E não poupa críticas a quem tomou a decisão de manter as cerimónias. “Indecoroso e um péssimo exemplo que vem de cima, e a liderança afirma-se pelo exemplo”.

  • Fitch mantém rating de Portugal em BBB, mas baixa perspetiva de "positivo" para "estável"

    A agência de notação Fitch baixou hoje a perspetiva do rating de Portugal de “positivo” para “estável”, mantendo o rating em BBB. A 22 de maio haverá nova indicação por parte da agência.

    “A revisão da perspetiva reflete o impacto significativo da pandemia global de covid-19 na economia portuguesa e a posição orçamental do Soberano [Estado]. É provável que o choque interrompa tendências anteriores de melhoria do crescimento económico, rácio da dívida pública face ao PIB [Produto Interno Bruto] e a resiliência no setor bancário”, pode ler-se na nota divulgada pela Fitch.

    A agência refere que a “pequena e aberta economia de Portugal, com a sua alta dependência do turismo, está exposta a riscos negativos provenientes da severidade da pandemia, particularmente se o confinamento do país persistir para além do cenário base” previsto pela Fitch.

  • Em apenas 8 dias, número de mortes no mundo aumentou 50 mil

    O número total de mortes por Covid-19 no mundo já passou a marca dos 150 mil, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, que organiza os dados de todo o mundo, e também de acordo com o WorldMeter. A primeira morte ocorreu em Wuhan, na China, a 9 de janeiro. Demorou apenas 83 dias para que o mundo chegasse às 50 mil mortes, e apenas mais oito dias para a barreira bater nas 100 mil. Demorou depois mais oito dias para chegar às 150 mil, de acordo com contas da Reuters. Ainda assim, muitos países fazem apenas a contagem das mortes registadas em meio hospitalar, não contando as mortes em casa ou lares, daí que o número real possa ser ainda maior.

  • Vírus já matou 150.142 pessoas e infetou mais de 2,2 milhões no mundo

    A pandemia causada pelo novo coronavírus já matou 150.142 pessoas e infetou mais de 2,2 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 20h de esta sexta-feira, baseado em dados oficiais.

    Segundo os dados recolhidos pela agência francesa até esta sexta-feira, 2.207.730 casos de contaminação foram oficialmente diagnosticados em 193 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na China.

  • Governo quer que universidades retomem as aulas em maio

    O Ministério da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior (MCTES) emitiu uma série de recomendações às universidades e politécnicos para que comecem a preparar o regresso às aulas presenciais a partir de maio, avançou o Público.

    Num comunicado publicado esta sexta-feira na página online da Direção Geral do Ensino Superior, o MCTES dá um prazo de duas semanas até 30 de abril às instituições para elaborarem “planos para levantamento progressivo das medidas de contenção atualmente existentes, incluindo a reativação faseada de atividades letivas e não letivas com presença de estudantes”.

    A implementação destes planos “fica sujeita à alteração do atual estado de emergência”, mas as universidades e politécnicos devem estar preparadas para começar a fazê-lo “de forma faseada a partir de 4 de maio”.

    O ensino à distância deve continuar, mas combinado “de forma gradual” com atividades presenciais, como “aulas práticas, laboratoriais e avaliação final”. De acordo com as indicações, deve continuar a haver distanciamento social, devendo também ser assegurada a “utilização por todos de equipamento de proteção individual, designadamente máscaras de uso geral”.

  • Porta-aviões nuclear francês Charles de Gaulle com 1.081 marinheiros infetados

    São já 1.081 os marinheiros do principal navio da marinha de guerra francesa, o porta-aviões nuclear Charles de Gaulle, infetados com Covid-19. Entre eles 545 exigem sintomas, 24 estão no hospital e um deles nos cuidados intensivos, indicou a ministra da defesa francesa, Florence Parly. Mas estes números podem aumentar, salientou a ministra, uma vez que outros 300 marinheiros esperam pelos resultados dos testes.

    Outra questão é saber como é que o Charles De Gaulle se tornou um infectário flutuante. Questionada sobre o assunto na Assembleia Nacional francesa, Parly disse que está em curso uma investigação para perceber isso mesmo. O porta-aviões saiu para manobras, no mar, a 16 de março, um dia antes de a França ter aplicado as primeiras regras de confinamento. “Ainda não sabemos se o vírus já estava a bordo antes de o navio ter atracado (em Brest) em 13 de março”, disse a ministra aos deputados.

    O navio regressou depois à sua base, em Toulon, no sul de França. A tripulação foi posta em isolamento durante 14 dias, antes de ser autorizada a juntar-se às famílias.

    O Charles de Gaulle, que tem uma guarnição de até 1.700 marinheiros e 600 elementos do pessoal de voo, esteve ancorado em Brest de 13 a 15 de março. Zarpou de Brest às 8h00 de 16 de março, mais de 24 horas antes da imposição do confinamento. O navio, orgulho da marinha francesa, está equipado com caças Rafale, aviões de vigilância aérea bem como helicópteros Caracal e Cougar, bem como baterias de mísseis mar-ar. Esteve em exercícios desde 21 de janeiro e passou várias semanas no Mediterrâneo na Operação Chammal, integrado na operação internacional anti-terrorismo Inherent Resolve, no Iraque e na Síria.

  • Agências de viagens e hotéis aplaudem vales até 2021 para reservas canceladas

    Mariana Vieira da Silva revelou que será atribuído um vale até 31 de dezembro de 2021 para os passageiros poderem remarcar as deslocações e reservas que foram canceladas e que estavam marcadas até setembro. Esta medida aprovada em Conselho de Ministros mereceu já a reação positiva das associações de agências de viagens e dos hoteleiros.

    Só a partir do final de 2021, é que os passageiros poderão ser reembolsados se assim o preferirem. Mas se as pessoas que adquiriram as viagens estiverem em situação de desemprego, poderão ser reembolsadas mais cedo. Isto vale para viagens e reservas que tenham sido canceladas por motivos de estado de emergência de qualquer país ou por motivo de encerramento de fronteiras.

    Este regime destina-se especificamente a viagens organizadas por agências de viagens e turismo, ao cancelamento de reservas em empreendimentos turísticos e estabelecimentos de alojamento, e às relações entre agências de viagens e turismo, operadores de animação turística e os empreendimentos turísticos e os estabelecimentos de alojamento local. Ou seja, exclui os cancelamentos das viagens de avião.

    A TAP tinha pedido medidas ao Governo sobre este tema, o regulamento comunitário em vigor obriga as companhias a reembolsar os passageiros.

  • Lacoste já produziu 100 mil máscaras. Objetivo é dobrar o número

    A Lacoste produziu durante as últimas semanas um total de 100 mil máscaras de proteção. Num comunicado enviado hoje, a marca francesa diz que o objetivo é intensificar a produção e atingir as 200 mil unidades, contudo informa que “continuará o seu esforço na produção de máscaras, depois de abil e enquanto a situação sanitária assim o justificar”.

    A marca agradece à equipa de voluntariamente tem produzido máscaras diariamente e acrescenta ainda que serão dedicadas duas linhas de produção da “fábrica histórica” na cidade francesa de Troyes para produzir o “equipamento de proteção essencial para o regresso à vida normal”.

    A Lacoste não está a mobilizar apenas meios de produção em território francês. Também a fábrica da marca na Argentina, bem como “o parceiro Eren Holding”, na Turquia, se adaptaram à produção de máscaras e batas médicas.

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