O Ministério da Economia anunciou esta terça-feira novas medidas no valor de 25 milhões de euros dirigidas às “mais de 2.500 startups portuguesas”, no âmbito do impacto do novo coronavírus.

“O conjunto das novas medidas, no valor global superior a 25 milhões de euros, poderá representar em média 10 mil euros de apoio potencial para cada startup“, refere o Ministério da Economia e da Transição Digital, em comunicado, salientando que estes apoios visam permitir que as startups “consigam superar as consequências da pandemia Covid-19 e retomar a sua atividade normal após este período excecional”.

Entre as medidas constam a StartupRH Covid19, um “apoio financeiro através de um incentivo equivalente a um salário mínimo por colaborador (até a um máximo de 10 colaboradores por startup)” e a prorrogação do Startup Voucher, que prolonga por três meses o benefício da bolsa anterior já atribuído (2.075 euros por posto de trabalho de empreendedor”.

Outra das medidas é o Vale Incubação – Covid19, que se traduz num apoio para startups com menos de cinco anos, “através da contratação de serviços de incubação com base em incentivo de 1.500 euros não reembolsável”.

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Inclui ainda o Mezzanine funding for Startups, um “empréstimo convertível em capital social (suprimentos), após 12 meses, aplicando uma taxa de desconto que permita evitar a diluição dos promotores”, com “tickets médios de investimento entre 50 mil euros e 100 mil euros por startup“.

Outra das medidas é o “lançamento de instrumento Covid-19 – Portugal Ventures”, que se traduz no “lançamento de aviso (call) da Portugal Ventures para investimentos em startups, com tickets a partir de 50 mil euros”.

Esta iniciativa é financiada através da Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), Portugal Ventures e Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

O Ministério da Economia e da Transição Digital salienta que, no âmbito da situação da atual pandemia do novo coronavírus, “as startups podem ainda recorrer a dois apoios já em vigor e que foram adaptados para dar respostas mais efetivas”.

Em causa, o fundo 200M, “coinvestimento com investidores privados em startups e scaleups portuguesas, com um mínimo público de 500 mil euros e máximo de cinco milhões de euros” e o “fundo coinvestimento para a inovação social, coinvestimento com investidores privados em empresas com projetos inovadores e de impacto social com um mínimo público de 50 mil euros e máximo de 2,5 milhões de euros”.