A morte do embaixador de Portugal no Qatar, Ricardo Pracana, ocorrida segunda-feira, deveu-se a um ataque cardíaco, disse esta quarta-feira à agência Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros português.

A morte do diplomata foi anunciada terça-feira numa nota da Presidência da República, sem, porém, indicar quais as razões, limitando-se a informar que a notícia do falecimento de Ricardo Eduardo Vaz Pereira Pracana foi comunicada a Marcelo Rebelo de Sousa, por telefone, pelo emir do Qatar, Tamim Bin Hamada Bin Khalifa Al-Thani.

Morreu o embaixador de Portugal no Qatar

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Também esta quarta-feira, a página da missão diplomática portuguesa em Doha deu conta da morte, há dois dias, de Ricardo Pracana, referindo ter sido comunicado à família “os mais sinceros e sentidos pêsames de todos os funcionários” daquela Embaixada e “de todos os outros funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.

“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa recebeu, esta terça-feira, um telefonema do Emir do Qatar, Xeque Tamim bin Hamad bin Khalifa Al-Thani, a transmitir as suas condolências pelo recente falecimento em posto do Embaixador de Portugal em Doha, Ricardo Pracana”, lê-se na nota da Presidência da República.

“O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, que lamentou profundamente o falecimento do Embaixador português, agradeceu este gesto do Emir do Qatar, que tomou a seu cargo a transladação do corpo para Portugal”, termina a nota.

Ricardo Eduardo Vaz Pereira Pracana esteve como embaixador de Portugal em Harare (Zimbabué) até dezembro de 2018, tendo sido nomeado por Marcelo Rebelo de Sousa como chefe da missão diplomática portuguesa em Doha a 25 de janeiro de 2019, como ministro plenipotenciário de 1ª. Classe.