A maioria independente na Câmara do Porto vai propor na segunda-feira que se prolonguem até dois anos os apoios a famílias com dificuldades em pagar a renda ou a prestação de casa, que atualmente vigoram por 12 meses.

Em comunicado divulgado este sábado, a autarquia refere que os apoios em causa se enquadram no programa “Porto Solidário”, que foi criado em 2014 e que já ajudou 2.336 famílias através da concessão de um apoio mensal à renda ou à prestação bancária, durante 12 meses, num investimento total de 5,9 milhões de euros.

O alargamento do prazo dos apoios, a debater em reunião de Câmara, é uma de quatro medidas que o vereador independente Fernando Paulo vai propor no âmbito de uma alteração ao Regulamento do “Porto Solidário”, destinado a famílias com maior vulnerabilidade e carência económica e social. A proposta prevê também a redução da taxa de esforço suportada pelos agregados para 25%, a possibilidade dos beneficiários se candidatarem novamente caso o prazo esteja a terminar e consagra o apoio a contar da data da submissão da candidatura.

“A alteração, que nada tem a ver com a crise pandémica de Covid-19, estava já em elaboração há algum tempo e estende o programa criado em 2014”, afirma a autarquia liderada por Rui Moreira.

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