Oito portugueses, dois dos quais infetados com o novo coronavírus, estão num navio de cruzeiro retido desde janeiro em Nagasaki, no Japão, confirmou à Lusa, no domingo à noite, fonte oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros. O ministro Augusto Santos Silva já explicou que o repatriamento dos cidadãos portugueses é da “responsabilidade” da empresa da qual são funcionários, uma empresa de manutenção.

“Os tripulantes do navio têm o respetivo repatriamento à responsabilidade da empresa. A embaixada acompanhará e apoiará os portugueses e verificaremos quais são as melhores condições para terem o tratamento hospitalar de que necessitem e se necessitarem”, disse o ministro nos Negócios Estrangeiros, em declarações à SIC.

Este domingo à noite, o ministério já havia confirmado a presença dos portugueses no Costa Atlântica, o navio retido em Nagasaki. “O Ministério dos Negócios Estrangeiros tem conhecimento da presença dos oito nacionais, tripulantes, no navio retido em Nagasaki, no Japão”, referiu fonte oficial da tutela à agência Lusa, acrescentando que “a situação está a ser acompanhada pela Embaixada de Portugal em Tóquio”.

A SIC avançou que oito portugueses, dois dos quais infetados com o novo coronavírus, que origina a doença Covid-19, estão desde janeiro retidos no navio de cruzeiro Costa Atlântica, de bandeira italiana, atracado em Nagasaki.

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Segundo aquela estação de televisão, dentro do navio estão 623 pessoas, tendo mais 100 testado positivo para a Covid-19.

Os portugueses são funcionários de uma empresa de manutenção que disse à SIC estar em contacto com o Governo japonês e que ainda não há data para o regresso dos cidadãos portugueses.

A SIC refere ainda que o navio deveria ter atracado na China para fazer a manutenção em terra, mas que teve que seguir para o Japão devido à pandemia da Covid-19, onde acabou por ficar desde janeiro.