O nome — 1998 OR2 — não diz muita coisa, mas refere-se a um asteróide que, na próxima quarta-feira, passará junto à Terra, embora a uma distância 16 vezes superior à que separa o nosso planeta da Lua. O colosso em questão é uma rocha cujo diâmetro estará entre os 1,5 e os 4,1 quilómetros e viaja a uma velocidade de 8,69 quilómetros por segundo. Desde o avistamento que tem sido comparado à forma de uma máscara de proteção facial.

Apesar de ser uma presença longínqua, o Observatório de Arecibo, em Porto Rico, conseguiu fotografar este corpo rochoso, descoberto em 1998. Desde então que o seu a sua órbita é acompanhada por astrónomos, que o categorizam como “potencialmente perigoso”, embora esta sua passagem não represente qualquer risco. A denominação é usada dada a distância a que ficará da Terra na próxima quarta-feira. São 6,28 milhões de quilómetros, o que para a escala do universo é relativamente perto.

“Não há a menor possibilidade do asteróide atingir a Terra na próxima passagem”, afirmou Zhao Haibin, astrónomo da Academia Chinesa de Ciências. A mesma garantia é dada pela NASA, que recorda que o único corpo espacial que poderia colidir com a Terra, em novembro de 2020, é o 2018 VP1. Ainda assim, mede cerca de dois metros e a probabilidade de colisão é de 0,4%.

Ainda assim, dados os efeitos catastróficos de um embate na superfície terrestre, a monitorização destes corpos é importante e garantido por vários organismos internacionais.

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