A pintura é a área mais delicada na fabricação de qualquer automóvel. Constantemente visível, todos os defeitos na superfície do veículo são facilmente detectáveis, com os clientes a apreciarem um revestimento suave, com brilho uniforme e que não se degrade com o passar dos anos. Daí os cuidados a que obriga.

Para mostrar como trata de um automóvel uma fábrica moderna, a Seat produziu um vídeo onde é possível verificar que cada modelo é alvo da atenção de 1100 empregados e 200 robots durante seis horas.

A pintura começa por um banho de imersão nos tanques de tratamento anti-corrosão, onde 314 funcionários e 32 robots asseguram que a chapa é tratada de forma a que a ferrugem não se possa instalar. Depois de mergulhada em nove tanques, cada carroçaria é lavada cinco vezes, antes dos vedantes serem aplicados em todos os interstícios, para evitar infiltrações e a propagação de ruídos e vibrações.

Segue-se a pintura propriamente dita, garantida por 587 técnicos e 175 robots, que aplicam uma das 68 cores possíveis, só para o Arona. Cada modelo consome em média 2,5 kg de tinta, aplicada em estufas com sistemas de ventilação que asseguram que não há impurezas no ar que possam prejudicar um acabamento perfeito.

Depois de aplicadas as sete camadas de tinta, sendo cada uma delas seca antes de passar à seguinte, o modelo pode finalmente abandonar o SPA, com um revestimento perfeito. E para garantir que tudo está conforme, o veículo só faz o check-out depois de passar por um scanner onde, sob uma iluminação especial, são tiradas 50.568 fotos durante 43 segundos, por 28 câmaras capazes de capturar 42 imagens por segundo. Só assim, depois de registar cada milímetro do modelo, há garantia que o tratamento foi integral e completo, o que explica a melhor qualidade da pintura dos automóveis modernos.

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