O partido Aliança acusou este sábado Governo e Presidente da República de conivência com as concentrações realizadas pela CGTP-IN na sexta-feira, Dia do Trabalhador, e responsabiliza-os se houver “aumento anormal” do número de infetados com covid-19.

Esta posição sobre as comemorações do 1.º de Maio pela Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN) consta de um comunicado divulgado pelo partido Aliança, assinado pelo diretor executivo desta força política, Bruno Ferreira Costa.

“O Aliança condena, de forma veemente, o modo como decorrem as manifestações do 1.º de Maio organizadas pela CGTP-IN em todo o país. Num momento em que vigora o estado de emergência e em que estão proibidas as deslocações entre concelhos, é incompreensível que as referidas manifestações tenham sido autorizadas, ao arrepio do esforço de todos os portugueses no cumprimento das regras de confinamento em vigor até à data” refere-se nesta nota.

Para o partido Aliança, “à CGTP-IN, bem como ao Governo, à Assembleia da República e ao senhor Presidente da República [Marcelo Rebelo de Sousa], que autorizaram e foram coniventes com estas manifestações, caberá assumir a responsabilidade por qualquer aumento anormal do número de casos de infetados nos próximos dias”.

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