Portugal registou, até à meia-noite deste domingo, o menor aumento percentual do número de casos confirmados – um aumento de 0,4%, equivalente a 92 novos casos.

Este é um dos destaques do boletim diário divulgado este domingo, 3 de maio, que no mapa principal não atribui quaisquer novos casos a toda a zona de Lisboa e Vale do Tejo – um dado que não bate certo, porém, com o que aparece na tabela de casos por concelho, que a DGS sublinha serem “dados indicativos”.

0,4%. Aumento percentual menor no número de infetados

Mais 92 novos casos, para 25.282 confirmações totais de infeção por Covid-19. Este é um dos principais números do dia: um aumento percentual de 0,4% no número total de casos, o mais baixo de que há registo.

Houve, também, 20 mortos em comparação com a véspera – são já 1.043, no total – e 18 novos recuperados: 1.689 até ao momento.

Havia 3.691 casos à espera de análise laboratorial, menos 70 do que na véspera. E caiu também o número de pessoas sob vigilância das autoridades de saúde: menos 9,2% para 25.324.

12 dos mortos tinham mais de 80 anos

Doze dos 20 óbitos registados nas 24h até à meia-noite de sábado dizem respeito a pessoas que tinham mais de 80 anos de idade. Nessa faixa etária já houve mais de 700 mortos – 703.

Já morreram 1.001 pessoas com mais de 60 anos, ou seja, 96% do número total de vítimas mortais.

Entre os restantes seis mortos registados no dia, há seis com 70-79 anos e dois na casa dos 60 anos.

Cinco dos óbitos ocorreram na região de Lisboa e Vale do Tejo, três no Centro e 12 no Norte do país.

Norte “volta” a ter mais de 15.000 casos. Lisboa sem casos

A diretora-geral de Saúde, Graça Freitas, voltou a sublinhar que o mapa nacional é aquele que mais fielmente representa a realidade do número de infetados e, assim sendo, Lisboa e Vale do Tejo manteve os mesmos 6.047 que são o número total de casos.

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Também no Algarve (331), Alentejo (218), Açores (132) e Madeira (86) não houve novos casos. Segundo o mapa, o número subiu apenas no Centro – 0,6% para 3.447 – e no Norte, onde depois da revisão de sábado o número total voltou a superar os 15.000. No Norte houve mais 70 casos (mais 0,5%), para 15.021.

Na tabela dos concelhos, que Graça Freitas sublinhou ser “indicativa”, existem seis concelhos em Portugal com mais de 1.000 infetados: Lisboa (1.567), Vila Nova de Gaia (1.413), Porto (1.247), Matosinhos (1.149), Braga (1.105) e Gondomar (1.012).

Contrastando com o que aparece no mapa principal, quando se olha para concelhos na área de Lisboa e Vale do Tejo, existem, de facto, novos casos. Em Sintra haverá 608, mais do que os 604 da véspera; em Oeiras 224, mais um do que no dia anterior; em Cascais 341 confirmações, mais três do que no dia anterior. Estes são alguns exemplos a que se junta mais um caso em Setúbal, por exemplo, com 61 diagnósticos.

Volta a cair o número de pessoas em cuidados intensivos

As 144 pessoas internadas em cuidados intensivos marcam uma nova redução em relação aos 150 da véspera. E é um número que se afasta cada vez mais do “pico” de 271 pessoas com essa necessidade de internamento mais delicado que havia a 7 de abril.

O número de pessoas internadas totais (incluindo cuidados intensivos e outros níveis menos graves) subiu ligeiramente de 855 para 856 este domingo, o que também compara favoravelmente com os dados que marcaram todo o mês de abril – a 8 de abril eram 1.211 pessoas internadas.

Tosse continua a ser o principal sintoma

A tosse continua a ser o principal sintoma. Os sintomas apresentados entre os casos de testes positivos (com informação respeitante a 87% dos casos) mantêm-se quase inalterados em relação aos últimos dias, com uma preponderância maior de tosse (44%) e febre (31%), seguidas de dores musculares (22%) e cefaleia (20%).

Fraqueza generalizada (16%) e dificuldades respiratórias (13%) são os sintomas com menor taxa de incidência.

Atraso de 2h no boletim deveu-se a revisão de dados. Morreram mais 20 pessoas e há 92 novos casos