A pandemia de Covid-19 fez disparar de 5,6 milhões para 7,1 milhões o número de prestações sociais pagas pelo Estado, o que significa que dois em cada três portugueses estão neste momento a receber prestações sociais. Os números, destacados esta segunda-feira pelo Jornal de Notícias, podem conter algumas duplicações – pessoas que recebem mais do que uma prestação – mas ilustra o impacto da crise na economia e nos riscos para as contas públicas.

Às pensões por reforma e pensões de sobrevivência, bem como as pensões por velhice, desemprego, doença, passaram a somar-se as baixas por assistência à família, com as escolas ainda fechadas (171 mil), os pagamentos por layoff simplificado (1,2 milhões) e os apoios aos trabalhadores independentes (180 mil). Há, também, mais de 40 mil pessoas a receber baixa por isolamento, no contexto da pandemia Covid-19.

No total, passaram a somar-se 7,144 milhões de pensões ou subsídios pagos aos portugueses.

O Governo conta entregar o Programa de Estabilidade na Comissão Europeia neste mês de maio depois de o apresentar na Assembleia da República. Essa informação foi transmitida esta quarta-feira às instâncias europeias, indicou fonte oficial do Ministério das Finanças.

Programa de Estabilidade entregue em maio. Terá custo de medidas de apoio à economia, mas não previsões

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