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Contratações? Ministro admite pôr professores nas escolas a ajudar docentes em risco que tenham de ficar em casa

Este artigo tem mais de 3 anos

As 700 escolas abertas acolheram quase 7 mil filhos de profissionais essenciais para combate à Covid-19. Ministro admite que professores de risco, em casa, possam ser "coadjuvados" por outros.

A Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto recebeu em audição, o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues​
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A Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto recebeu em audição, o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues​

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

A Comissão de Educação, Ciência, Juventude e Desporto recebeu em audição, o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues​

FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

Durante quase cinco horas de audição — que foram suficientes para o Ministro da Educação anunciar que iam ser enviadas as orientações para abertura das escolas e para que estas fossem, efetivamente enviadas — Tiago Brandão Rodrigues​ não poupou no tempo a elogiar os professores, as escolas, os alunos, os encarregados de educação e os funcionários, no esforço que têm feito no combate à pandemia da Covid-19.

E por reconhecer a sua importância, o governante reconheceu também que principalmente os professores em situações de risco que tenham de ficar em casa poderão ser ajudados por outros que poderão estar na escola com os alunos.

Questionado sobre a necessidade de contratação de novos professores, o Ministro da Educação garantiu que os “corpos docentes” estão “preparados para atuar”, mas admitiu que “sempre que for necessário” os professores em situações de risco poderão ser “coadjuvados”. Ou seja, Tiago Brandão Rodrigues prevê que estes docentes em situações de risco “que não estejam na escola presencialmente com os seus alunos, possam ser coadjuvados por outros professores — que serão absolutamente necessários para que o ensino aconteça também presencialmente”.

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Com o regresso às aulas dos cerca de 190 mil alunos do 11.º e 12.º anos, já no dia 18 de maio, uma das grandes dúvidas era quem iria fornecer as máscaras obrigatórios para os estudantes poderem entrar na escola. Ora, a questão está respondida: o Ministro da Educação garantiu que a tutela “será responsável” por isso. “Obviamente que o Ministério da Educação será o responsável por esse apetrechamento. O Ministério faz esse trabalho”, garantiu.

Já foram servidas 400 mil refeições nas escolas durante a pandemia

O Ministro da Educação quis ainda fazer uma referência à resposta “muito importante” da escola social e adiantou que 22 mil alunos que estão a beneficiar das refeições providenciadas pelas escolas durante a pandemia. Isto porque, apesar de as escolas terem fechado no dia 16 de março, cerca de 700 estabelecimentos escolares mantiveram-se abertos para receber alunos de pais com profissões essenciais no combate à Covid-19 e dar refeições aos alunos mais carenciados.

O ministro da Educação (à esquerda) e a secretária de Estado da Educação, Susana Amador (à direita) (Foto: LUSA)

“Sentimos a necessidade de pelo menos uma escola por agrupamento receber os filhos dos trabalhadores essenciais — está associado à pandemia — e que servissem refeições a todos os alunos do escalão A. E, acompanhado do esforço do Ministério da Educação, das autarquias e também de todo o trabalho feito a nível parlamentar, podermos incluir aqui também os alunos do escalão B”, disse, lamentando ainda:

Muitas destas crianças têm nesta refeição a única refeição condigna do dia”.

Contas feitas, segundo a secretária de Estado da Educação, Susana Amador, “desde 18 de março a a 30 de abril, mais 6.669 crianças [filhas de profissionais essenciais] foram acolhidas nas escolas de referências e foram servidas 400 mil refeições, primeiro para o escalão A e depois para o escalão B”.

“Queremos que os professores tenham férias” e uma “preparação normal de um ano letivo”

O Secretário de Estado Adjunto e da Educação lembrou que “a operação exames é uma operação de logística muito complexa, desde a impressão, distribuição através das forças de segurança e, sobretudo, aquilo que é a classificação”, para explicar que este ano não vão realizar-se as provas de aferição do ensino básico e os exames do 9.º ano e serão apenas feitos os exames nacionais do 11.º e do 12.º anos, mas aqueles que sejam necessários para o acesso ao ensino superior.

João Costa defendeu que “o adiamento das provas”, para que todos os alunos pudessem fazer exames, implicava “adiar o período de classificação”. “Com a realização de uma segunda fase em setembro, não podemos  inundar a segunda fase nem o final da primeira de forma a que a classificação dos exames impeça a preparação normal de um ano letivo — que tem de estar muito centrado na mitigação de todas as desigualdades. Queremos que os professores, que estão com um trabalho muito acrescido, tenham férias e que não passem as férias a corrigir e classificar exames“, apontou.

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O ministro da Educação adiantou ainda que “está a ser trabalhado” um programa de melhoria da internet nas escolas, para “robustecer o uso de recursos educativos digitais”. Tiago Brandão Rodrigues avançou que será criado um “programa de formação especifico para docentes de forma a poderem apoiar nas utilizações das tecnologias na aprendizagem”. “Sabemos bem que este é um processo complexo. É fundamental poder dotar os professores“, disse.

Quanto ao próximo ano letivo, o ministro da Educação diz que “todas as medidas serão tomadas em função do momento em que nos encontrarmos e do risco associado” e que a tutela irá trabalhar com as autoridades de saúde para perceber que higienização e que distanciamento físico serão necessários, com base no conhecimento científico da altura. “Provavelmente teremos de aplicar outras regras que agora desconhecemos porque não entendemos completamente o comportamento epidemiológico do vírus”, acrescentou.

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