O Lar Padre Carlos, em São Domingos de Benfica, Lisboa, vai ficar uma semana à espera que os funcionários e utentes sejam testados para o novo coronavírus, apesar de um utente já ter confirmado uma infeção por Covid-19 há quatro dias. A notícia está a ser avançada pelo Expresso.

Quando o idoso testou positivo para o SARS-CoV-2, na segunda-feira, as autoridades de saúde foram informadas e o lar soube que os 60 utentes e funcionários fariam o teste de diagnóstico na quarta-feira. Mas a data foi adiada para sábado e depois novamente para a próxima segunda-feira — uma semana depois de o idoso ter sido internado.

Este é a segunda pessoa infetada pelo novo coronavírus no lar. Ainda antes deste caso, uma funcionária também soube que era portadora do SARS-CoV-2 e todos os trabalhadores foram testados à época. Isso mesmo foi confirmado ao Expresso pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSVLT).

A administração justifica o atraso da realização dos testes no Lar Padre Carlos com “a ativação do plano de contingência e adoção das orientações emanadas pela Direção-Geral da Saúde”, que pode “envolver diversas entidades”: “Há que considerar diversos fatores, como a gestão dos testes em função das necessidades de toda a região, a disponibilidade das equipas de colheita e a disponibilidade do laboratório”.

O lar já estará a cumprir esse plano de contingência, conta o Expresso, mas queixa-se da dificuldade em gerir o espaço e a circulação dos utentes por não saber que funcionários e idosos podem estar infetados.

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