Os cerca de 1.700 testes à Covid-19 realizados nos lares de idosos de Famalicão acusaram quatro casos positivos, três dos quais utentes e um funcionário, revelou esta sexta-feira o município.

Em comunicado, o município refere que o rastreio foi realizado ao longo da última semana e envolveu mais de 20 lares de idosos, unidades de cuidados continuados e lares residenciais de apoio à deficiência. O município sublinha que os resultados dos testes “revelaram uma baixa incidência infecciosa, junto daquela que é uma das populações mais vulneráveis ao contágio e permitiram uma atuação profilática por parte das entidades de saúde”.

A operação foi incluída no programa “Proteger Famalicão”, que está a ajudar a comunidade do concelho a regressar à vida social “com a maior segurança e o menor risco de contágio possíveis”.

O rastreio resultou de um acordo estabelecido com a Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), tendo o município assumido a responsabilidade e os custos pela realização dos testes aos idosos. Os testes aos funcionários das instituições foram responsabilidade da ARSN.

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No âmbito do programa “Proteger Famalicão”, a Câmara, em conjunto com as juntas de freguesia e com o apoio de empresas do concelho, está a proceder a um reforço da desinfeção dos espaços públicos de todo o território, a distribuir viseiras por todos os cidadãos que no exercício da sua atividade tenham contacto com o público e a oferecer um par de luvas descartáveis e uma máscara comunitária por cada cidadão. No total, estão a ser distribuídas mais de 135 mil máscaras, o mesmo número de pares de luvas e mais de 30 mil viseiras.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou cerca de 267 mil mortos e infetou mais de 3,8 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Cerca de 1,2 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.105 pessoas das 26.715 confirmadas como infetadas, e há 2.258 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.