O Rio de Janeiro, segundo estado brasileiro mais afetado pela pandemia do novo coronavírus, inaugurou este sábado um hospital de campanha construído no estádio Maracanã, que será utilizado por pacientes com covid-19 em estado grave.

O hospital, que funcionará numa área exterior do estádio, foi construído em 38 dias e já tem 170 das 400 camas que tem capacidade para receber. Das camas já disponíveis, 50 são para terapia intensiva e 120 de enfermagem.

Segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro, as 230 camas restantes devem ser entregues até à próxima sexta-feira, 15 de maio.

“O hospital é altamente complexo”, disse o governador Wilson Witzel, citado em comunicado, considerando que tem uma “complexidade maior” do que a unidade hospitalar que foi construída na China.

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O secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, acrescentou que o complexo instalado no Maracanã também terá dois equipamentos de tomografia e diversos aparelhos de ultrassom, raios-x portáteis e hemodiálise.

Da mesma forma, o hospital terá computadores para que pacientes hospitalizados possam conversar com seus familiares e amigos por videoconferência.

Com capacidade para cerca de 78.000 pessoas, o Maracanã é um símbolo da história do futebol e foi o local da final da Mundial de futebol de 2014 e o local da cerimónia de abertura e encerramento dos Jogos Olímpicos de 2016.

O Brasil tem registado um total de 9.897 vítimas mortais desde o início da pandemia, com 145.328 pessoas diagnosticadas com Covid-19.