O PAN apresentou um requerimento para que o governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, e o presidente do Novo Banco, António Ramalho, que sejam ouvidos no Parlamento sobre “as medidas de supervisão em curso” e sobre “as contas” daquela instituição bancária. O PAN avançou com este pedido de audições em sede da Comissão de Orçamento e Finanças, após o governo ter autorizado uma injeção de 850 milhões de euros no Novo Banco antes da conclusão da auditoria ao banco, como o primeiro-ministro tinha prometido.

Num comunicado enviado às redações, o líder e deputado do PAN, André Silva, classifica este processo de “profudamente irresponsável” relativamente ao “impacto continuado [que tem] na sustentabilidade financeira do país, que, devido ao novo coronavírus e aos seus impactos económico-sociais, já está tão fortemente comprometida”.

André Silva considera que “o mais grave em toda esta operação é que o Governo, mesmo num contexto de crise, continue a colocar os buracos do Novo Banco e os interesses da banca à frente da melhoria das condições de vida dos cidadãos, setor este que continua passar impune pelos intervalos da chuva”.

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