O plano do Governo é claro: depois de ter aberto o pequeno comércio de bairro, a partir da próxima segunda-feira, 18 de maio, vão poder abrir os restaurantes e as lojas com porta para a rua que tenham até 400 metros quadrados. As restantes lojas, maiores, e inseridas em centros comerciais, só a partir de 1 de junho. Ainda assim, a resolução do Conselho de Ministros permitia uma exceção: as lojas com mais de 400 metros quadrados podem reabrir a partir de segunda-feira se as autarquias o permitirem. E algumas estão a permitir.

De acordo com o Jornal de Negócios, a câmara de Cascais, por exemplo, receber um pedido de abertura de uma loja de desporto de grandes dimensões, e aprovou. Segundo fonte oficial da autarquia liderada por Carlos Carreiras, a loja anexou ao pedido um plano de contingência e uma declaração de compromisso para o cumprimento das regras, o que motivou a aprovação. A loja vai abrir com controlos de entrada e limitação a 50% da capacidade máxima de lotação.

À câmara de Coimbra, por outro lado, chegaram cinco pedidos de reabertura antecipada, mas, para já, segundo o Negócios só um foi aprovado. Os restantes “estão a ser analisados ou a aguardar a receção de documentos adicionais que foram solicitados”. A Odivelas, por exemplo, na ronda feita por aquele jornal, não chegou ainda nenhum pedido mas foi desenhado um plano detalhado com regras para a reabertura daqueles espaços de maiores dimensões.

Por outro lado, há outras autarquias, como a de Sintra, a preferir rejeitar os pedidos de reabertura antecipada das lojas maiores. Sintra recebeu sete pedidos mas não autorizou nenhum, pedindo às lojas que esperem até 1 de junho, data da próxima fase de reabertura estipulada pelo Governo.

A câmara liderada por Basílio Horta considera, segundo o Negócios, que permitir a reabertura de grandes lojas a 18 de maio seria “precipitado”, uma vez que o próprio calendário do governo é frágil e depende da evolução da pandemia.

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