As autoridades já aplicaram pelo menos 60 coimas a pessoas que não usaram máscaras ou viseiras em transportes públicos. Os números foram avançados pelo Ministério da Administração Interna numa nota à Comunicação Social, onde pode ler-se também que esta contraordenação é punida com coima que pode ir dos 120 aos 350 euros.

Desde 4 de maio, primeiro dia útil num país sob estado de calamidade, foram detetadas 1698 situações de incumprimento do uso de máscaras em estabelecimentos comerciais. No mesmo período, a Guarda Nacional Republicana e a Polícia de Segurança Pública detiveram 20 pessoas por crime de desobediência, 14 das quais por terem rejeitado a obrigatoriedade de confinamento.

A GNR e PSP têm estado nas ruas a vigiar, fiscalizar e sensibilizar a população para o cumprimento das medidas temporárias para esta fase da pandemia. O pequeno comércio, como cabeleireiros e outras lojas de dimensão reduzida, pôde abrir portas na semana passada, mas com limitações e medidas de proteção específicas. Desde então, 262 estabelecimentos foram encerrados e 51 atividades foram suspensas por não cumprirem com as normas definidas.

A próxima segunda-feira marca a segunda fase de desconfinamento do país, com a reabertura de escolas, museus e lojas com as portas para a rua e até 400 metros quadrados de dimensão. O governo estabeleceu um plano de 4-18-1 para o regresso a normalidade, ou seja, a cada duas semanas poderão abrir diferentes tipos de estabelecimento. Para 1 de junho, estão previstas as reaberturas dos centos comerciais, hotéis, salas de espetáculo e lojas de grande dimensão.

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