A Federação Portuguesa de Actividades Subaquáticas (FPAS) pediu ao Governo o regresso as atividades individuais subaquáticas outdoor, interrompidas devido à pandemia de Covid-19, tendo elaborado um guia de boas práticas para o setor, foi esta segunda-feira anunciado.

Em comunicado a FPAS explica que o documento pretende ser um “suporte para as empresas associadas ao setor e também para os mais de 50 mil praticantes, por forma a que as regras sanitárias e de segurança sejam cumpridas de acordo com as recomendações das autoridades de saúde”

O documento apresentado pela FPAS, “apresenta 10 recomendações, entre elas medidas que devem ser tomadas para segurança dos clientes e dos funcionários, indicações de como realizar de forma correta as operações de desinfeção ou explicações de como efetuar uma gestão correta do equipamento de aluguer”.

O guia apresenta também, entre outras, medidas a tomar nas embarcações de mergulho ou como realizar corretamente o controlo entre companheiros e o partilha do ar de forma segura.

Segundo a FPAS, o guia também esclarece as dúvidas sobre se o novo coronavírus, responsável pela doença Covid-19, “permanece ativo na água e enumera quais os procedimentos operacionais e plano de ação de emergência durante a pandemia”.

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A federação, que enviou o pedido ao Governo através da Secretaria de Estado da Juventude e do Desporto (SEJD), considera importante que a atividade seja retomada o mais rápido possível, alertando para o facto de se tratar de uma atividade sazonal.

As atividades subaquáticas, que envolvem mais de 50 mil praticantes e 200 empresas associadas, englobam a pesca submarina, o mergulho recreativo, a natação com barbatanas de águas abertas, a fotografia e vídeo subaquático, o mergulho em apneia e a orientação subaquática.

Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as atividades desportivas foram suspensas, tal como as competições desportivas profissionais.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 313.500 mortos e infetou mais de 4,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.