Bernardo Simões, vice-presidente do Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting, apresentou esta terça-feira a sua demissão do cargo, naquela que é a terceira saída dos órgãos sociais do clube em apenas 24 horas e a quarta nos últimos seis meses, a que se junta ainda a renúncia de um administrador da SAD no final de março.

“Se a pandemia tivesse sido há um ano, o Sporting colapsava financeiramente”. Varandas sobre o passado, o presente e o futuro do clube

De acordo com informações recolhidas pelo Observador, a demissão foi apresentada esta tarde. Bernardo Simões alegou razões profissionais para justificar a saída do cargo que ocupava no Conselho Fiscal e Disciplinar que, entre os três suplentes existentes no órgão que é liderado por Joaquim Baltazar Pinto, será substituído por Vasco Matos (os outros suplentes que foram eleitos em setembro de 2018 são Sara Araújo Sequeira e Gabriel Catarino).

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

De recordar que, na véspera, tinham renunciado ao cargo o vice-presidente Filipe Osório de Castro (responsável pela pasta do Património e da Segurança) e o vogal Rahim Ahamad (que tinha a internacionalização da marca, além de ser também o diretor do jornal Sporting), ambos do Conselho Diretivo. O clube justificou as saídas com “motivos pessoais e profissionais, consequência da crise mundial gerada pela pandemia de Covid-19”.

Sporting. Vice-presidente e vogal demitem-se do Conselho Diretivo, que perde três elementos em menos de seis meses

As demissões surgem já depois da saída de Francisco Rodrigues dos Santos, ainda em dezembro, quando decidiu avançar com a candidatura à liderança do CDS (que viria a a ganhar). Já durante a pandemia, no final de março, Miguel Cal, que era administrador da SAD, apresentou a demissão – que já tinha sido ventilada em momentos anteriores. Nos dois casos, André Bernardo acabou por subir e ocupar essas posições que ficaram em aberto.

Administração da Sporting SAD sofre baixa (e fica com dois executivos à condição): Miguel Cal apresenta demissão