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    Mortes nos EUA aproximam-se das 95 mil. Mais de 2 milhões já recuperaram da Covid-19

  • Covid-19: América Latina com mais casos positivos do que os Estados Unidos ou a Europa

    Nos últimos três dias, a América Latina, impulsionada pelo número de infetados no Brasil, Peru e México, registou mais casos de Covid-19 do que os Estados Unidos ou a Europa, segundo dados revelados pela Universidade Johns Hopkins e a Organização Mundial da Saúde.

    A região registou 32.854 novos casos esta quinta-feira, e mais de metade estavam no Brasil.

  • Brasil com mais 1.188 mortos e 18.508 infetados

    O Brasil registou 1.188 mortos e 18.508 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, totalizando 20.047 óbitos e 310.087 casos diagnosticados desde a chegada da pandemia ao país, informou esta quinta-feira o executivo.

    São Paulo, epicentro da pandemia no país sul-americano, concentra 5.558 vítimas mortais e 73.739 casos de infeção, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza 3.412 mortos e 32.089 pessoas diagnosticadas.

    Oito das 17 unidades federativas do Brasil já ultrapassaram os 10 mil casos de infeção e seis estados já registaram mais de mil mortos. Mato Grosso do Sul, localizado na região centro-oeste do país, é o estado menos afetado, com 17 óbitos e 746 infetados.

    Lusa

  • "Neste momento de crise vê-se bem o preço que têm os mecanismos de trabalho temporário e informal"

    Na próxima semana, o primeiro-ministro recebe os partidos políticos e os parceiros sociais, a quem pede um “esforço para procurar manter o nível de consenso político e social que temos mantido no nosso país”. Depois disso, o Governo vai desenhar o programa de estabilização económica e social “que terá necessariamente tradução no orçamento suplementar que iremos apresentar na Assembleia da República no próximo mês de junho”.

    O programa, explicou Costa, tem 4 pilares fundamentais:

    • um institucional, que pretende agilizar os procedimentos necessários para que o Estado, autarquias ou empresas possam investir com transparência, mas sem burocracia. “Precisamos de uma espécie de Simplex SOS”.
    • um centrado na recuperação das empresas e nas pequenas micro e médias empresas, “que tem sido as mais atingidas”, assim como os setores da cultura, comércio e a restauração.
    • emprego: “mantendo as medidas de apoio ao emprego que têm sido criadas, [vamos] reinventar mecanismos de apoio ao emprego e responder às necessidades das jovens gerações que são atingidas pela segunda vez na sua vida profissionais, numa década, por duas crises brutais”. Os jovens, frisa, são “as primeiras vítimas no mercado de trabalho que se foi desregulando e que neste momento de crise se vê bem o preço que têm os mecanismos de trabalho temporário e informal que colocam milhares de pessoas com nível de proteção social extremamente frágil.
    • um outro social, com “reforço do SNS, da escola pública e assegurar a universalidade do acesso à escola pública”. “Como se viu nesta crise, quando a escola pública fecha as desigualdades existentes emergem com grande evidência, desde logo e numa coisa tão simples, que é saber quem tem e quem não tem acesso ao ensino à distância por via digital. Temos de chegar à abertura do próximo ano letivo assegurando a universalidade do acesso à distância a todas as crianças.”

    Costa disse ainda que, no programa, vão ser feitas “obras urgentes”. Por exemplo: aproveitando o encerramento das escolas “lançar uma grande operação de eliminação do amianto das escolas”.

  • Retoma da atividade? "É natural que as pessoas ainda tenham receio"

    António Costa diz ainda que as medidas “drásticas e radicais” que foram tomadas contiveram a pandemia mas trouxeram uma “fatura social e económica muito dura e que começa hoje a tornar-se evidente para todos”.

    O nosso primeiro lema foi dizer: temos de conter a pandemia sem matar a economia. Agora temos de assumir que temos de relançar a economia sem deixar descontrolar a pandemia.”

    Segundo Costa, o país tem agora de passar para uma segunda fase — de estabilização económica e social que “permita manter vivas as empresas, proteger o emprego e o rendimento”. Para isso, é necessário um programa de relançamento da economia e de recuperação, mas “é preciso saber qual o momento certo para o fazer. Porque não será seguramente o momento em que grande parte da sociedade ainda tem, compreensivelmente, receio de se entregar de novo à sua vida. Não basta abrir uma loja ou um restaurante para que os clientes entrem, é preciso criar uma relação de confiança. É natural que as pessoas ainda tenham receio. Temos de perceber que não vai mudar de um momento para o outro.”

    O secretário-geral do PS passou depois para o autoelogio: “Podemos dizer que é injusto: o país tinha feito um esforço extraordinário de recuperar da anterior crise económica e financeira, teve em janeiro e fevereiro deste ano um forte crescimento da sua economia, que tinha atingido o nível mais baixo de desemprego com uma taxa de 6,4%, que tinha acabado de saber que tinha tido excedente orçamental em 2019 que convergia com a UE, em 15 dias de repente tudo mudou: o desemprego está hoje a subir fortemente, o crescimento económico colapsou e o processo de convergência com a UE ficou interrompido. A vida é assim. Ninguém o esperava. Mas é neste momento que temos de manter cabeça fria, nervos de aço e muita determinação para enfrentar o que temos de enfrentar.”

  • "Esta batalha não está ganha e esta disciplina tem de continuar"

    Depois de agradecer aos profissionais de saúde e às forças armadas, António Costa deixou uma “palavra de reconhecimento aos portugueses”. “Nós às vezes não acreditamos suficientemente nas nossas capacidades, achamos que somos desorganizados, que somos desleixados, mas a verdade é que em todos os momentos de exceção os portugueses provam que são excecionais”, voltou a dizer.

    Apesar dos elogios, o secretário-geral do PS avisa que esta “é uma batalha que não terminou, nem sabemos sequer se já estamos a meio. Só termina verdadeiramente quando o vírus desaparecer ou quando puder ser controlado”.

    Esta batalha não está ganha e esta disciplina tem de continuar. Temos de continuar a manter o afastamento entre nós, a ter as normas de proteção pessoal, as normas de higiene que repetidamente temos de praticar e temos de ter um enorme cuidado. E isso é algo que nos tem de acompanhar. Não sabemos se por três meses, se por 6 meses, um ano ou mais. Há algo que sabemos. Enquanto tivermos este vírus vamos ter de viver com as cautelas necessárias.”

  • Segurança Social de Itália estima mais quase 19 mil mortos

    Os dados oficiais das mortes por Covid-19 em Itália pecam por defeito em 19 mil mortos, segundo a Segurança Social do país, que considera o balanço de 32 mil mortos “pouco fiável”. Num estudo divulgado esta quinta-feira, o Instituto Nacional de Previdência Social (segurança social italiana) indica que, entre março e abril, foram registados 156.429 mortos, o que representa 46.909 mais do que o esperado, tendo em conta a média constatada nos mesmos meses entre 2015 e 2019.

    Ora, o número de mortes declaradas pela proteção civil italiana — balanço anunciado diariamente pelas autoridades — foi de 27.938 para o período entre março e abril. A Segurança Social italiana interroga-se sobre a diferença de 18.971 mortes e julga “pouco fiável” o método de quantificação de mortes fornecido diariamente pela proteção civil.

    Segurança Social de Itália estima mais quase 19 mil mortos

  • Porto autoriza reabertura de feiras e mercados alimentares a partir de 1 de junho

    A Câmara do Porto determinou esta quinta-feira que apenas as feiras e mercados do ramo alimentar existentes na cidade vão poder, a partir de 1 de junho, retomar a atividade entretanto suspensa por causa da pandemia de Covid-19.

    O despacho publicado esta quinta-feira e divulgado na página oficial da autarquia determina, contudo, que a sua reabertura depende do despacho conjunto favorável do vereador dos pelouros da Economia, Turismo e Comércio e da vereadora dos Transportes, Proteção Civil e Fiscalização, ouvidos os serviços de Proteção Civil e Polícia Municipal.

    A realização de todas as outras feiras, mercados e eventos similares continua interdita, podendo apenas retomar a atividade após 30 de setembro.

    Porto autoriza reabertura de feiras e mercados alimentares a partir de 1 de junho

  • Brasil teme impacto em 7,8 milhões de pessoas que moram longe de hospitais

    A crise de saúde causada pela Covid-19 no Brasil, epicentro da pandemia na América Latina, pode piorar quando a doença atingir 7,8 milhões de brasileiros que vivem a mais de quatro horas de distância de hospitais adequados.

    O alerta foi feito esta quinta-feira pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o maior centro de investigação médica da América Latina, vinculado ao Ministério da Saúde do Brasil, num relatório sobre os “Riscos da interiorização da Covid-19”.

    De acordo com a Fundação, até à passada sexta-feira, 60% dos 5.570 municípios brasileiros tinham registado pelo menos um caso da doença e 21% já contavam mortes, naquele que é o terceiro país com maior número de infetados no mundo.

    Brasil teme impacto em 7,8 milhões de pessoas que moram longe de hospitais

  • Vírus já matou quase 330 mil pessoas e infetou mais de cinco milhões no mundo

    A pandemia do novo coronavírus já matou 329.799 pessoas e infetou mais de cinco milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19h TMG desta quinta-feira, baseado em dados oficiais.

    Segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19h TMG (20h de Lisboa) desta quinta-feira, 5.049.390 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado, na província chinesa de Wuhan.

    Contudo, a AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 1.867.800 são agora considerados curados.

    Desde a contagem às 19h TMG de quarta-feira, 4.563 novas mortes e 106.338 novos casos ocorreram em todo o mundo.

    Vírus já matou quase 330 mil pessoas e infetou mais de cinco milhões no mundo

  • SNS "nunca esteve em momento algum em situação de ruptura", diz António Costa

    O primeiro-ministro e secretário-geral do PS, António Costa, defendeu esta noite que ao longo dos últimos dois meses o país conseguiu “conter o crescimento da pandemia” e que o “Serviço Nacional de Saúde (SNS) deu boas provas da sua robustez, nunca esteve em momento algum em situação de ruptura”.

    Além disso, frisa, “as camas de cuidados continuados nunca ultrapassaram 63% da taxa de ocupação, e pelo contrário, verificou-se que o investimento feito ao longo dos últimos quatro anos, o reforço significativo de recursos humanos feitos neste período, a aquisição de equipamentos, permitiu ao SNS responder e dar confiança aos portugueses de que se tudo corresse pelo pior, se fossem infetados e tivessem de recorrer ao hospital, tinham condições de ser atendidos”.

    Segundo António Costa, quando foi diagnosticado o primeiro caso da Covid-19, a 2 de março, a “grande angústia para muitos era saber se íamos ter de viver em Portugal como se viveu noutros países situações tão dramáticas como ter de escolher qual a máquina, qual o ventilador que se desligava. Nós nunca tivemos de viver essa situação.”

    António Costa está reunido esta noite com a Comissão Política Nacional do PS.

  • Ordem dos Contabilistas Certificados defende prolongamento do 'lay-off' simplificado

    A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, Paula Franco, defendeu esta quinta-feira um prolongamento do ‘lay-off’ simplificado, justificando que este é “o único apoio que as empresas estão a receber” e que será necessário porque a retoma será gradual.

    “O prolongamento do ‘lay-off’ é fundamental porque nesta altura de encerramento repentino foi realmente necessário acionar uma série de medidas, na retoma será fundamental que as mesmas medidas se mantenham e que sejam céleres”, defendeu Paula Franco, em declarações aos jornalistas, no final de uma reunião com o presidente do CDS-PP, que decorreu na sede da ordem, em Lisboa.

    Ordem dos Contabilistas Certificados defende prolongamento do ‘lay-off’ simplificado

  • Londres. 17% dos testes de anticorpos deram positivo

    Cerca de um em cada seis testes de anticorpos para a Covid-19 realizados em Londres e um em 20 em todo o Reino Unido deram positivo, disse, esta quinta-feira, o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, que citou um estudo conduzido pelo governo do país.

    “O estudo revelou-nos que cerca de 17% das pessoas em Londres e cerca de 5% ou mais no resto do país testaram positivo nos testes de anticorpos”, disse o responsável. O governo do Reino Unido acordou com as farmacêuticas Roche e Abott a realização de 10 milhões de testes para averiguar se as pessoas estiveram em contacto com a Covid-19.

  • Enfermaria do Hospital Santa Maria alvo de "desinfeção devido ao surto de Covid-19"

    Em comunicado enviado às redações, o Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte informa que “uma enfermaria com 15 camas do Hospital de Santa Maria, onde estavam internados nesta altura seis doentes, vai ser alvo de uma descontaminação, depois da deteção de casos de Covid-19, como recomendam as boas práticas de segurança”. Durante esse processo, segundo ainda o comunicado a que o Observador teve acesso, os doentes serão transferidos de forma transitória para outras zonas do serviço e do Centro Hospitalar, “sendo de sublinhar que o Serviço de Pneumologia tem cerca de 90 camas, duas Unidades de Cuidados Intensivos e várias Unidades de Técnicas, e continua a funcionar em pleno”

    Terminado o processo de biodescontaminação da enfermaria em causa, conduzido por uma empresa especializada, “o espaço continuará a funcionar com toda a normalidade”.

    Ao contrário do que foi avançado por alguns órgãos de comunicação social, que davam conta da desinfeção ter lugar no Serviço de Internamento de Pneumologia, alvo de um surto de Covid-19 detetado na terça-feira, quando foi revelado que três doentes e onze profissionais de saúde estavam infetados com o novo coronavírus.

    Os três casos positivos, entretanto, já tinham sido transferidos para o circuito Covid-19, tal como confirmou a Diretora-Geral de Saúde, Graça Freitas, na conferência de imprensa de quarta-feira, garantindo que a situação era “estável”. Já os outros três pacientes sem Covid-19 foram realojados noutra ala de pneumologia, depois de terem testado duas vezes negativo ao novo coronavírus.

    Na quarta-feira, em comunicado, a administração do hospital confirmou que “estava a realizar um rastreio exaustivo aos profissionais e doentes do serviço de pneumologia”. Garantiu ainda que não havia “nenhum profissional internado ou com um quadro clínico grave e que qualquer trabalhador com teste positivo cumprirá as medidas de segurança e isolamento domiciliário previstos”.

  • Paraguai reitera decisão de manter encerradas fronteiras com o Brasil

    O Presidente do Paraguai reiterou esta quinta-feira a decisão de manter as fronteiras com o Brasil fechadas enquanto o país vizinho demonstrar “uma forte propagação da Covid-19”, quando o Paraguai está numa fase de contenção, com apenas três novos casos no último registo.

    Paraguai reitera decisão de manter encerradas fronteiras com o Brasil

  • Governo disponível para reduzir horas letivas presenciais no ensino superior

    O Governo está disponível para reduzir as horas letivas presenciais no próximo ano letivo, disse esta quinta-feira à Lusa o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, deixando um desafio às instituições para inovarem.

    Governo disponível para reduzir horas letivas presenciais no ensino superior

  • Lar de São José em Ílhavo volta a registar aumento de infetados

    O Lar de São José em Ílhavo, que registou até ao momento 12 mortes associadas à Covid-19, voltou a ter um aumento do número de utentes infetados pelo novo coronavírus, informou esta quinta-feira fonte da instituição.

    Lar de São José em Ílhavo volta a registar aumento de infetados

  • Tráfego de dados sobe 2% e mantém-se 50% superior ao período pré-pandemia

    O tráfego de dados subiu 2% na semana de 11 a 17 de maio e manteve-se 50% acima dos níveis do período que antecedeu a pandemia, revelou esta quinta-feira a Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações, num comunicado.

    Tráfego de dados sobe 2% e mantém-se 50% superior ao período pré-pandemia

  • Governo recua: a partir de 1 de junho, aviões deixam de ter lotação limitada a dois terços

    A partir do dia 1 de junho, o transporte aéreo vai deixar de estar limitado a uma lotação de passageiros de dois terços, anunciou o ministério das Infraestruturas, em comunicado. A decisão corresponde a um recuo face ao que o Governo tinha definido numa portaria publicada a 2 de maio em Diário da República, e que estabelecia um limite máximo de passageiros (dois terços) para o transporte aéreo. O uso de máscara comunitária continua a ser obrigatório nos aviões.

    “A permanente avaliação nacional sobre a utilização de transportes públicos no decorrer da crise sanitária provocada pela pandemia covid-19 levou o Governo, num primeiro momento, a decretar uma redução da lotação de passageiros nos aviões”, escreve o ministério. “Importa agora alinhar as regras nacionais pelas regras europeias no que toca ao transporte em aviação civil, em que uma estratégia europeia e internacional uniformes são fundamentais para a retoma do sector e da confiança dos passageiros.”

    O ministério de Pedro Nuno Santos refere ainda que a nível internacional, têm vindo a ser estudadas e propostas “recomendações sobre um conjunto de medidas sanitárias de combate à epidemia SARS-CoV-2 no setor dos transportes aéreos e a limitação de capacidade das aeronaves não faz parte dessas recomendações”. Assim, “não se justifica, por isso, que Portugal as mantenha, prejudicando as companhias sujeitas à sua jurisdição”.

    “Assim, decidiu o Governo revogar a portaria n.º 106/2020, de 2 de maio, com efeitos a partir do dia 1 de junho.”

  • Operária da Kilom de Loures internada. Colegas estão a trabalhar porque são de baixo risco

    Uma operária da fábrica da Kilom em Loures está internada com Covid, mas as colegas continuam a trabalhar porque foram consideradas de baixo risco porque têm proteção e estão assintomáticas.

    Operária de fábrica de Loures internada, colegas “de baixo risco” a trabalhar

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