Aos 37 anos, William é o segundo na linha de sucessão ao trono britânico. Num novo documentário da BBC, com estreia marcada para a próxima quinta-feira, o príncipe revela que ter sido pai avivou algumas da memórias mais dolorosas da morte da mãe, a princesa Diana, em 1997, quando tinha apenas 15 anos.

“Quando passas por algo traumático — como não ter o pai por perto ou perder a mãe ainda jovem — essas emoções voltam aos solavancos”, refere o príncipe durante o filme produzido pelo canal estatal britânico sobre saúde mental.

Com três filhos — George, Charlotte e Louis, de seis, cinco e dois anos, respetivamente — e casado há nove anos com Catherine Middlenton, William admite que as experiências mais traumáticas podem, de facto, regressar anos depois e que encontrou na mulher um importante apoio durante os momentos mais difíceis.

À conversa com Marvin Sordell, ex-jogador de futebol profissional, o príncipe dá continuidade aos esforços para sensibilizar a população para as questões ligadas à saúde mental, os mesmos que o levaram a unir-se ao irmão, príncipe Harry, na criação da plataforma Heads Together.

Agora, num documentário voltado para as emoções e para a saúde mental dos homens do desporto, o príncipe fala sobre como emoções do passado, aparentemente resolvidas, podem ressurgir sem aviso prévio e assinala que ter sido pai foi “um dos momentos mais incríveis na vida, mas também um dos mais assustadores”.

Também Sordell partilhou a sua experiência como pai, definindo-a como a mais difícil da sua vida, em parte por ter crescido sem uma figura paterna.

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