Apenas cinco dos 1.929 presos libertados no âmbito das medidas de flexibilização das penas, de modo a evitar a propagação do novo coronavírus dentro das prisões portuguesas, voltaram a cometer crimes. Os dados são da direção-Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais e veiculados esta quarta-feira pelo Público. Dos cinco reincidentes, nenhum cometeu crimes contra a vida — os delitos registados foram furtos e roubos.

Registaram-se ainda três casos de regresso voluntário ao sistema prisional português. Outros 34 ex-reclusos voltaram a ser detidos por violarem as regras de saída precária, sistema que obriga os ex-reclusos a permanecerem em casa durante grande parte do tempo, regime semelhante ao uso de pulseira eletrónica.

Além das 1.224 que viram as suas penas encurtadas por decisão do Governo, a maioria com penas de curta duração, até dois anos, juntaram-se, no início da pandemia, 14 indultos concedidos pelo Presidente da República, devido a questões de idade e saúde. A outros 691 foi dada uma licença precária prorrogável de 45 dias.

Além dos cinco casos de reclusos que voltaram à prisão por reincidência criminal, a PSP já falou, na passada terça-feira, naquele que poderá ser o sexto caso, segundo noticia também o Público. Tratar-se-á de um homem apanhado a sair de um automóvel que não era seu, na freguesia de São Domingos de Benfica, em Lisboa. “Tinha na sua posse todos os documentos da viatura, um comando de garagem e outros objetos de uso pessoal da proprietária da viatura”, referiu a Polícia de Segurança Pública em comunicado. O homem foi detido.

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