Esta quinta-feira foram três os ministros que estiveram no Parlamento para um debate promovido pelo PS sobre “respostas do Estado Social à Pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2”. Educação, Saúde e Segurança Social, mas só mesmo a titular a da última pasta deu respostas. Os outros dois governantes ficaram sem tempo e ficaram também sem respostas as perguntas dos partidos sobre estas áreas, nomeadamente a da deputada do Bloco de Esquerda que revelou que o dinheiro das despesas que as escolas não fizeram este ano letivo, devido à suspensão das aulas presenciais, é para voltar à base. A partir daí, levou duas horas para o Governo recuar na decisão.

Numa nota enviada ao Observador, o Ministério da Educação explicou que “a referida informação foi enviada indevidamente, pelo que está a ser retirada. Não haverá cortes nas verbas atribuídas às escolas”. Sem mais justificações sobre a decisão que foi publicada e que deixou os diretores das escolas preocupados (ver em baixo). A decisão foi tomada por um instituto que está sob tutela daquele Ministério e as escolas receberam orçamentos no início da semana com quebras significativas.

O caso foi revelado esta quinta-feira à tarde no Parlamento, quando Joana Mortágua questionou o ministro da Educação sobre uma circular do Instituto de Gestão Financeira da Educação onde consta a decisão de “cativar os gastos que as escolas não tiveram enquanto estiveram fechadas na pandemia”.

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