Os tempos de espera para as cirurgias eletivas têm vindo a aumentar em Portugal desde 2011. A conclusão é de um estudo da Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), divulgado esta quinta-feira.

O documento, intitulado “Tempos de Espera para os Serviços de Saúde: o Próximo na Lista” (tradução livre de “Waiting Times for Health Services: Next in Line”), dá conta de que, ainda antes da pandemia do novo coronavírus, havia países cujos tempos de espera para as cirurgias eletivas já tinham aumentado, como é o caso de Portugal.

É que apesar de, na década anterior, se ter registado uma diminuição destes tempos de espera — que, de acordo com a OCDE, costumam ser os mais longos —, a partir de 2011 têm vindo a aumentar progressivamente. Esta diminuição deveu-se essencialmente “a políticas de oferta de escolha aos doentes” e ao “envolvimento do setor privado quando este tempos atingissem determinados níveis”, explica a OCDE. Algo que aconteceu tanto em Portugal, como na Dinamarca.

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