A cantora norte-americana, Taylor Swift, dirigiu-se a Donald Trump na rede social Twitter e não poupou nas críticas à posição do Presidente dos Estados Unidos, em relação aos tumultos que se sucederam à morte de George Floyd pela polícia de Minneapolis, acusando-o de incitar à violência e ao racismo no país.
Os tumultos aconteceram um pouco por todo o país, após a morte do homem afro-americano pela polícia de Minneapolis. Destruição e saques de cidadãos revoltados, fizeram Trump reagir no Twitter: “Estes bandidos estão a desonrar a memória de George Floyd e eu não vou deixar que isso aconteça. Acabei de falar com o governador Tim Walz e disse-lhe que os militares estarão com ele. Qualquer dificuldade, e nós assumimos o controlo, mas quando os roubos começarem, os tiroteios começam”.
….These THUGS are dishonoring the memory of George Floyd, and I won’t let that happen. Just spoke to Governor Tim Walz and told him that the Military is with him all the way. Any difficulty and we will assume control but, when the looting starts, the shooting starts. Thank you!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) May 29, 2020
Após o recado de Trump, Taylor Swift escreveu: “Depois de estimular a supremacia branca e o racismo durante toda a sua presidência, ainda tem o descaramento de fingir que tem superioridade moral antes de ameaçar partir para a violência? ‘Quando os roubos começarem, os tiroteios começam’??? Vamos votar-te daí para fora em novembro”.
After stoking the fires of white supremacy and racism your entire presidency, you have the nerve to feign moral superiority before threatening violence? ‘When the looting starts the shooting starts’??? We will vote you out in November. @realdonaldtrump
— Taylor Swift (@taylorswift13) May 29, 2020
Apesar da ameaça, a cantora nem sempre declarou as suas opiniões políticas abertamente. Apenas recentemente, no seu documentário intitulado “Miss Americana”, é que Taylor Swift se mostrou arrependida por não ter demonstrado publicamente a sua oposição ao líder republicano nas eleições presidenciais de 2016.
O Twitter, entretanto, sinalizou o tweet de Trump, acusando-o de violar as políticas da rede social contra a incitação à violência, apesar de terem mantido a publicação por ser “do interesse público manter a mensagem acessível”.
Minneapolis está a arder — e o Presidente está a deitar mais gasolina na fogueira