Mais de metade dos profissionais de saúde (51%) apresentam sintomas de exaustão física ou psicológica e burnout devido ao trabalho durante a pandemia de Covid-19, avança o Jornal de Notícias esta segunda-feira. Para quem está na linha da frente, os sintomas são ainda mais significativos (28,4%). Apesar disto, 80% “sentem-se capazes de enfrentar situações difíceis e stressantes”, revelam os investigadores, que defendem a necessidade de estratégias que evitem o eventual stress pós-traumático.

O estudo “Impacto da Covid-19: o papel da resiliência na depressão, na ansiedade e no burnout em profissionais de saúde” ainda só tem resultados preliminares, estando o questionário a ser realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP), Cintesis e Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto (ESSE.P. Porto).

Os primeiros resultados, que se baseiam numa amostra de 1.500 profissionais de saúde, revelam que 51% dos participantes estão em burnout pessoal e 52% em burnout associado ao trabalho. Já 35% dos profissionais estão nesse estado resultante da relação com o doente, o que se poderá traduzir-se numa relação despersonalizada com o paciente, escreve o mesmo jornal.

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