Jardins do Palácio Nacional de Queluz

Largo Palácio de Queluz, Lisboa
219 237 300
Todos os dias, das 9h às 18h.
A entrada é gratuita para crianças até aos 6 anos, o bilhete jovem custa 3,50€ e o normal 5€.

O Palácio Nacional de Queluz foi projetado durante o século XVIII como casa de verão para a família real e representou uma resposta de Portugal a Versailles. Daí que seja evidente a estética francesa ao estilo de Luís XIV. Embora com uma dimensão menor, as semelhanças com a antiga residência real francesa são evidentes, começando pelo exterior da propriedade. Os jardins, com 16 hectares de extensão, incluem labirintos geométricos, esculturas de figuras mitológicas, cascatas e tanques de água, azulejos antigos e gaiolas com pássaros exóticos. Desde 2017, há ainda um jardim botânico recuperado, que conta com quatro estufas, onde se voltaram a plantar ananases, como se fazia para os banquetes palacianos. Estes jardins são o cenário ideal para brincar às princesas e aos dragões, tanto com escudos e espadas como com elegantes conjuntos de chá.

Parque Botânico do Monteiro-Mor

Largo Júlio de Castilho, Lumiar – Lisboa
217 567 620
De terça a domingo, das 10h às 18h.
A entrada é gratuita para crianças até aos 12 anos e o bilhete normal custa 3€.

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Com uma extensão de 11 hectares, é o jardim ideal para quem procura surpreender crianças de idades (e gostos) diferentes. Há árvores, relvados e hortas divididos por patamares, entre os quais não faltam brindes para os miúdos: podem descobrir lagos, estátuas, uma ribeira que atravessa o terreno e, com sorte, uma série de animais que ali moram, como o pato–real, a galinha de água, as tartarugas, os peixes ou ainda a águia-real, que costuma sobrevoar o parque ao entardecer.

Este enorme jardim foi construído no século XVIII, com a curadoria do botânico italiano Domingos Vandelli, uma figura fulcral no desenvolvimento da história natural e da química em Portugal. Por ser o jardim do Palácio do Monteiro-Mor (onde hoje se encontram o Museu Nacional do Traje e o Museu Nacional do Teatro e da Dança), foi passando de mão em mão até ser adquirido pelo Estado, em 1975. Nessa altura, a propriedade e o jardim foram recuperados e o espaço verde foi adaptado para se tornar um Parque Botânico, mantendo as suas características originais – como o jardim francês, o roseiral, o pomar, os prados, o pinhal e a horta – e aumentando a diversidade botânica.

Hoje, o Parque Botânico do Monteiro-Mor conta com uma coleção de mais de 250 espécies botânicas para ver e conhecer. Das ornamentais às florestais, passando pelas hortícolas, as frutícolas, as aromáticas e as medicinais, todas estão devidamente identificadas para que miúdos e graúdos possam fazer deste espaço um museu natural e a céu aberto.

Jardim Botânico Tropical

Largo dos Jerónimos, Lisboa
213 921 808
De outubro a março, das 9h às 17h; de abril a setembro, das 9h às 20h.
A entrada é gratuita para crianças até aos 6 anos, o bilhete jovem custa 2€ e o normal 4€.

Fica no centro de Belém, a dois passos do Mosteiro dos Jerónimos, mas quem passa à porta do Jardim Botânico Tropical não imagina o que está para lá dos seus portões. Ao longo destes sete hectares recentemente recuperados e reabertos ao público encontram-se lagos, tanques de água, riachos, uma estufa e uma série de coleções botânicas, com cerca de 600 espécies vindas de todo o mundo.

Nascido em 1906, o Jardim Colonial, como se chamava na altura, foi pensado para servir de instrumento de ensino e de experimentação de culturas agrícolas, e ainda hoje conta com um património vegetal muito vasto, especializado em flora tropical. A visita vale a pena, além do contacto com a natureza, pela beleza das quintas e casas nobres dos séculos XVI a XVIII, como são o Restaurante Colonial/Casa de Chá ou o Palácio dos Condes da Calheta.

Parque Oriental da Cidade

Alameda de Azevedo, Porto
Todos os dias, em qualquer horário.
A entrada é livre.

É sabido que o Parque da Cidade é um dos mais imponentes espaços verdes do Porto, mas, do outro lado da Invicta, há uma alternativa que não lhe fica atrás – não fossem os dois projetos da autoria do mesmo arquiteto paisagista, Sidónio Pardal.

O Parque Oriental da Cidade do Porto está situado no chamado Vale de Campanhã, na zona leste da cidade, e é uma excelente opção para passear em família, fazer piqueniques ou andar de bicicleta. Mais ainda desde que foi ampliado, no final de 2019, tendo a sua área praticamente duplicado, de oito para 16 hectares. Num dia em cheio, é possível ali descobrir lagos, flora e fauna variada e percorrer a extensa via pedonal e ciclável com cerca de seis quilómetros, que acompanha o leito do (agora despoluído) rio Tinto. Se tem bicicletas, patins e carrinhos em casa, este é o sítio ideal para os vir passear em família.

Jardim Botânico do Porto

Rua do Campo Alegre, Porto
jardimbotanico@up.pt
Todos os dias, das 9h às 19h.
A entrada é livre.

A propriedade em que está inserido foi quinta de recreio de várias famílias, mas ficou para sempre associada à família Andresen. É por esse apelido que é conhecida a casa onde está instalada a Galeria da Biodiversidade, em cujo átrio está a baleia imaginada por Sophia de Mello Breyner. A escritora passou ali, no jardim dos avós, momentos da sua infância que, mais tarde, ganharam nova vida nos seus contos.

Os quatro hectares estão organizados por três patamares, que separam a Casa Andresen e os jardins formais com sebes de camélias centenárias; o jardim de plantas xerófitas e as estufas de catos, orquídeas e plantas tropicais; o arboreto, o fetário e o enorme lago.

A melhor forma de visitar este espaço em família é provavelmente com um livro para ler entre todos. Recomendam-se os contos “A Floresta” ou “O Rapaz de Bronze”, que Sophia escreveu a partir das memórias que guardava deste “território fabuloso”, como lhe chamava.

Todos os artigos desta produção estão à venda nas lojas Chicco (entretanto já abertas) e em www.chicco.pt com 20% de desconto até dia 7/6/2020. 

Agredecemos ao Museu Nacional do Traje e ao Parque Botânico do Monteiro-Mor a cedência do espaço para a realização desta sessão fotográfica.