O Serviço de Proteção Civil da Madeira alertou esta segunda-feira a população para o agravamento das condições meteorológicas no arquipélago entre esta segunda-feira e 7 de junho, com chuva e vento fortes, incluindo rajadas a atingirem os 100 quilómetros/hora.

Com base na informação do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), o organismo indica em comunicado que “entre os dias 1 e 7 de junho o estado do tempo no arquipélago da Madeira será condicionado por uma vasta depressão, quase estacionária, centrada a norte, a noroeste ou a oeste da Madeira”.

O IPMA agravou o aviso emitido para a Madeira de amarelo para laranja, o segundo mais grave de uma escala de quatro, entre as 3h e as 9h de terça-feira.

A Proteção Civil da Madeira adianta que entre o final do dia desta segunda-feira e o fim da manhã de terça-feira, tendo em conta a passagem de uma superfície frontal fria, se preveem períodos de chuva ou aguaceiros.

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“Os valores esperados na ilha da Madeira são da ordem de 21 a 40 milímetros numa hora ou 41 a 60 milímetros em seis horas (níveis de aviso laranja)”, é referido.

Os aguaceiros serão “pontualmente moderados e frequentes, acompanhados de trovoada”, e “deverão prolongar-se até ao dia 7 (domingo)”.

“Durante a manhã do dia 2 (terça-feira), o vento, de sudoeste, será forte (35 a 50 quilómetros/hora), em particular nas terras altas, onde as rajadas poderão chegar a valores da ordem de 100 quilómetros”, adianta a nota.

Os avisos laranja abrangem as costas norte e sul da Madeira, as zonas montanhosas desta ilha, enquanto no Porto Santo há um aviso amarelo entre as 00h e as 12h de terça-feira.

Devido a estas previsões meteorológicas, a Proteção Civil recomenda, entre outros, que as pessoas adotem uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo em atenção a possibilidade da formação de lençóis de água nas estradas.

Também alertam para a necessidade de desobstrução dos sistemas de escoamento de águas pluviais, retirando-se inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou constituam obstáculos ao livre escoamento.

Estão desaconselhados os percursos auto ou apeados em zonas de risco, como as montanhosas, vertentes expostas e zonas costeiras.

Outra das situações que merecem especial atenção é a circulação ou permanência junto de áreas arborizadas, devido ao perigo de queda de ramos ou detritos na faixa de rodagem, além dos danos que possam ser provocados por estruturas montadas ou suspensas.