O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, recusa a possibilidade de suceder a Mário Centeno na pasta das Finanças. Numa entrevista ao jornal Eco, o governante diz que está “empenhado” em ser o “o coordenador da política económica do Governo”.

Acho essas especulações sempre muito interessantes. Há meia dúzia de meses tomei posse como ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, para ser o coordenador da política económica do Governo e para liderar um dos desafios estratégicos que o programa de Governo definiu, que é precisamente o da transição digital. É uma tarefa que eu abracei para o horizonte da legislatura e, portanto, é a tarefa em que estou empenhado”, disse Pedro Siza Vieira, acrescentando: “Eu sei com o que me comprometi e qual é a minha motivação“.

Sobre o Programa de Estabilização Económica e Social (PEES), divulgado na quinta-feira pelo Governo, Siza Vieira adiantou que implicará um crescimento da despesa pública “na ordem dos cinco mil milhões de euros“. O ministro garantiu que o Governo não está “a pensar aumentar impostos”. “Pelo contrário, temos medidas de alívio fiscal”, como a redução do pagamento por conta para as empresas mais afetadas pela crise.

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