Ainda há praias cujos níveis de ocupação apresentados às 12h30 na aplicação InfoPraias, na Agência Portuguesa do Ambiente, foram avaliados pela última vez às sete da manhã. Desde sábado, no primeiro dia de época balnear, que as informações de algumas praias nesta ferramenta remontam às verificadas horas antes da pesquisa.

A praia do Abano (Cascais) ou a praia da Caparica (Almada), por exemplo, são algumas das praias na região de Lisboa que, às 12h, surgiam como tendo uma “ocupação baixa” apesar de a última atualização ter sido feita cinco horas antes.

O fenómeno repete-se noutras regiões do país. No Algarve, a praia das Belharucas (Albufeira), a praia da Fuseta (Olhão) ou a Prainha (Portimão) continuam com a atualização das sete da manhã. A praia das Furnas (Vila do Bispo), por exemplo, também tem o mesmo problema.

No sábado, às 17h15, ainda havia praias cujo nível de ocupação indicada na aplicação tinha sido atualizado pela última vez às sete da manhã. De acordo com a mensagem que surge na aplicação, “a informação do estado de ocupação é meramente indicativa”: “Ao chegar à praia verifique a informação ali disponível”, aconselha a Agência Portuguesa do Ambiente, que desenvolveu a ferramenta.

O Observador já questionou a Agência Portuguesa do Ambiente sobre esta desatualização dos dados, mas ainda não obteve respostas.

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