O despacho que cria um grupo trabalho para desenvolver um modelo de partilha dos serviços financeiros e logísticas da PSP, GNR e SEF foi esta segunda-feira publicado em Diário da República.

Segundo o despacho, o Grupo de Trabalho para os Serviços Partilhados (GTSP) deve apresentar um relatório em setembro com o “levantamento da situação atual, a proposta de solução futura, os custos associados e o cronograma temporal de implementação”.

O despacho, que cria o grupo de trabalho para os serviços partilhados “no âmbito da integração, normalização e boas práticas” nos processos financeiros e logísticos da tutela do Ministério da Administração Interna (MAI), refere que esta medida visa “a alocação de elementos policiais à atividade operacional”.

Para o efeito, o Governo considerou como metodologia adequada “um estudo aprofundado de soluções de partilha de recursos entre as forças e serviços de segurança, GNR, PSP e SEF, através da gradual integração das estruturas de apoio técnico-administrativo e de suporte logístico, simplificando-as e eliminando redundâncias”.

Segundo o despacho, assinado pelo ministro da Administração Interna, uma das áreas “a privilegiar é a dos recursos partilhados procurando uma gestão mais eficaz e eficiente dos recursos públicos”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

A criação deste grupo de trabalho tem como objetivo “desenvolver um modelo de prestação de serviços partilhados assente na qualidade de execução de serviços de forma mais eficaz e eficiente, suportada pela integração, otimização e normalização de processos, potenciadores das melhores práticas, na gestão mais eficaz e eficiente dos recursos públicos, em modo partilhado, potenciando a redução de custos de funcionamento, através do aproveitamento de soluções e capacidades de uso comum, da redução de esforço administrativo promovida pela uniformização, integração e automatização de processos”, lê-se do documento.

O despacho refere ainda que da análise do Grupo de Trabalho para os Serviços Partilhados deverá resultar um plano de trabalho para implementar e aprofundar as soluções de partilha de recursos entre as forças e serviços de segurança com “o objetivo de obter economias de escala”.

O grupo de trabalho é constituído por 17 elementos e não vão receber “qualquer remuneração, senha de presença ou ajuda de custo”.